De janeiro a agosto de 2011, o abate de vacas de corte em algumas regiões mais secas do sul dos Estados Unidos está 123% maior que no mesmo período do ano passado. As outras regiões do país apresentaram queda no abate de fêmeas de corte, na comparação com o mesmo período de 2010.
Algumas propriedades dentro da área de forte seca estão realocando vacas para outras regiões. Segundo a Scot Consultoria, tudo isso indica que o abate de fêmeas para o restante de 2011 não seguirá o padrão típico, dentro ou fora da região de seca.
A maioria das vacas mais velhas ou improdutivas foi abatida mais cedo nas regiões de seca. Muitas novilhas ou vacas reprodutivas têm sido vendidas para pecuaristas de outras regiões, seja para abate ou para produção.
Espera-se para o restante deste ano que a seca contínua provavelmente force o abate adicional de fêmeas na região afetada. A maioria das vacas de descarte já foi vendida ou abatida, mas a seca prolongada provavelmente forçará uma liquidação ainda maior. Alguns relatórios de produtividade mostram que há redução significativa das taxas de prenhez devido aos efeitos da seca.
O clima pode indiretamente impactar nos abates gerais de outras regiões no restante do ano. Os abates de fêmeas nas áreas não afetadas pela seca foram maiores em julho e agosto deste ano, comparando-se com o mesmo período de 2010, pela movimentação de vacas oriundas da região seca. Essa movimentação pode mudar os padrões normais de abate.
Conforme a consultoria, a qualidade da forragem na maior parte do país recentemente foi reclassificada para baixo, como mediana. Produtores com forragem de boa qualidade podem aproveitar a oportunidade de trocar vacas de descarte por novilhas ou vacas reprodutoras, oriundas da região seca. A disponibilidade de novilhas e vacas reprodutoras dessa área pode ajudar a acelerar a expansão, já em andamento, do rebanho das regiões ao norte do país.
Fonte: Scot Consultoria
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