É oportuno ressalvar, neste caso, que essa diferença refere-se apenas à carne suína com osso e sem osso. Porque, consideradas outras carnes suínas (aqui inclusos os embutidos), a diferença entre o menor e o maior nível de consumo cai para 169%.
O mesmo se aplica à carne bovina quando considerados, simultaneamente, o produto de primeira e de segunda e, ainda, “outras carnes bovinas” – quesito que abrange hambúrguer, carne de sol, mocotó, etc. Então, a diferença entre o menor e o maior consumo, apontada originalmente em até 100%, cai para 70%.
Nada disso, porém, invalida a afirmação de que o frango é a mais democrática das carnes, cuja diferença entre o menor e o maior consumo é de 28%. E isso permanece válido mesmo quando se considera o total de carnes consumido por cada classe de renda. Neste caso, a diferença entre o mínimo e o máximo consumo (que, curiosamente, não ocorre na faixa de renda “A” e, sim, na “B”) é de 57%. Ou seja: só o frango consegue diminuir a diferença entre distintas classes de renda mensal.
FONTE: AVISITE
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