O aumento da demanda mundial por carne e o avanço da Inseminação Artificial em Tempo Fixo aqueceram o mercado de genética bovina no ano passado.
Segundo estimativa da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial) citada pelo diretor comercial da Ourofino Agronegócio, José Ricardo Maio, as vendas de sêmen bovino atingiram cerca de 10,2 milhões de doses em 2010, expansão de 11%.
Além das melhores condições de mercado, esse desempenho está diretamente relacionado ao crescimento da IATF (inseminações artificiais em tempo fixo). A técnica induz o cio das fêmeas, com objetivo de inseminar o maior número de vacas ao mesmo tempo, com foco na produção de bezerros para abate. Com a IATF, é possível diminuir o intervalo entre os partos, tornando o rebanho mais produtivo.
Esse mercado cresceu 35% em 2010, com cerca de 5 milhões de protocolos (conjunto das ações veterinárias necessárias) vendidos, segundo estimativas de empresas do setor. Com isso, a participação de IATFs no mercado total de inseminação artificial chegou a 51%.
Na Ourofino, o número de protocolos vendidos aumentou 53% no ano passado, para 1,3 milhão, o que possibilitou à empresa elevar a sua participação nesse mercado de 20% para 27%. Maio diz que, em todo o negócio de reprodução animal, o faturamento da Ourofino superou R$ 16 milhões, com um crescimento de 45% em relação aos R$ 11 milhões do ano anterior.
Na Pfizer, as vendas de protocolos de IATF também crescem "a taxa de dois dígitos", conforme o presidente da divisão de saúde animal, Jorge Espanha.
FONTE: Folha de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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