sexta-feira, 14 de maio de 2010

Terneiros embalam expectativa positiva para a Fenasul

Números parciais indicam queda nas inscrições
No embalo de pré-campanha eleitoral, foi lançada na manhã desta quinta-feira, na Capital, a 6ª Fenasul, que ocorre entre 27 e 30 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Na presença de representantes da cadeia produtiva do leite, secretários e parlamentares, a governadora Yeda Crusius apresentou seu secretariado, falou sobre Detran, modificações no sistema prisional, momentos críticos enfrentados pelo Piratini, eficácia de medidas econômicas, projetos estruturantes como o da irrigação e arrematou com a importância do agronegócio e a expectativa de sucesso na Fenasul. “Estamos muito confiantes”, resumiu Yeda. As inscrições de animais serão totalizadas na segunda-feira, mas os números parciais apontam queda. São 2.146 exemplares, frente a 2.735 em 2009.
A expectativa positiva é a mesma entre os organizadores, que apostam no potencial da 8ª Feira de Terneiros, principal evento comercial da Fenasul, com previsão de oferta de 1,5 mil exemplares. Pelo Interior, a comercialização do gado tem fluído com preço médio considerado muito bom. O presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira, também acredita em negócios favoráveis no setor leiteiro, especialmente na venda de novilhas prenhes ou vacas em produção, animais de rápido retorno. Apesar do quadro traçado, Ferreira preferiu não estimar faturamento. Em 2009, as vendas totalizaram R$ 908,377 mil, queda de 68,57% em relação a 2008.
No mercado do leite, o preço no campo teria subido 21% desde janeiro, para R$ 0,70 o litro, mas falta produto. Com os efeitos da seca no primeiro trimestre sobre a produtividade dos animais e o atraso na formação de pastagens que alimentam o gado, o volume beneficiado pela indústria acumula baixa de 14,4% desde janeiro no Rio Grande do Sul, o que representa queda de 1 milhão de litros na captação diária, calcula o presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL), Ernesto Krug. Ao lembrar que todos se adequaram à realidade do mercado, o dirigente criticou o setor varejista por manter suas margens de lucro entre 27% e 30% independentemente do cenário.

Fonte: Correio do Povo

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