Autoridades brasileiras e paraguaias firmaram conjunto de ações para fortalecer sistema sanitário animal da região
Ponta Porã (MS) - As fazendas consideradas de maior risco, principalmente aquelas com áreas em ambos os lados da fronteira, serão monitoradas com mais freqüências pelos técnicos dos serviços oficiais do Brasil e do Paraguai. A medida foi uma das resoluções apontadas ao final da reunião bilateral realizada nesta quinta e sexta-feira, 8 e 9 de março, em Ponta Porã (MS).
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, explica que o primeiro passo será harmonizar o conceito e definir critérios comuns para classificação de “propriedade de risco” entre os técnicos dos dois países. A partir disso, o objetivo será divulgar estas fazendas para que elas sejam monitoradas “de perto”, principalmente nos períodos de vacinação. As investigações de descaminho iniciadas em um dos dois países, quando factível, seguirão ocorrendo.
“Todo processo investigatório na faixa da fronteira deverá comunicar o país vizinho a respeito dos resultados. Para isso, estabeleceríamos um nível local para as ações de campo apenas dando ciência às autoridades centrais para que os resultados ocorram com a rapidez necessária”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques.
Os dois países firmaram um plano de ação cooperado – com ações e prazos determinados para execução - para reforçar a sanidade animal na região de fronteira (compreendida entre os municípios de Porto Murtinho e Mundo Novo, do lado brasileiro, e Salto Del Guairá a Carmelo Peralta, na parte paraguaia) e evitar a ocorrência de novos focos de febre aftosa como os registrados recentemente do lado paraguaio. Entre as atividades acertadas estão continuar com as supervisões conjuntas da vacinação contra febre aftosa nas fazendas definidas previamente pelas unidades veterinárias de ambos os países, com prioridade nas propriedades de maior risco.
Também ficou definido que deverá ser incrementada a atualização da identificação individual de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos e o fortalecimento do intercâmbio de informações de cadastro, desenho de marca dos bovinos, zoosanitárias e de movimento de animais entre os serviços em todos os níveis. Além disso, serão programadas e executadas atividades de educação sanitária conjuntas dirigidas a produtores, estudantes, professores e profissionais privados, assim como treinamentos para atendimento a suspeitas de enfermidades e análise de campanhas de vacinação para os profissionais dos serviços veterinários brasileiro e paraguaio que trabalham na região de fronteira.
A última decisão será elaborar um mapa cartográfico com todas as propriedades geoposicionadas, estradas vicinais e postos de fiscalização instalados na faixa aproximada de 15 quilômetros de ambos os lados da fronteira. A maioria das medidas será realizada ao longo de 2012.
“A posição do serviço oficial é que nossos pares tenham segurança e confiança de que vamos fazer o máximo de esforços para trabalhar de forma séria, técnica e científica responsável”, garante o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa, sigla em espanhol) do Paraguai, Félix Otazú.
De acordo com o diretor do Mapa, o modelo de encontros e ações bilaterais, com a mesma lógica de atuação, será realizado na fronteira com a Bolívia e a Venezuela. Uma nova reunião entre Brasil e Paraguai deverá ocorrer no final de outubro.
Ponta Porã (MS) - As fazendas consideradas de maior risco, principalmente aquelas com áreas em ambos os lados da fronteira, serão monitoradas com mais freqüências pelos técnicos dos serviços oficiais do Brasil e do Paraguai. A medida foi uma das resoluções apontadas ao final da reunião bilateral realizada nesta quinta e sexta-feira, 8 e 9 de março, em Ponta Porã (MS).
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, explica que o primeiro passo será harmonizar o conceito e definir critérios comuns para classificação de “propriedade de risco” entre os técnicos dos dois países. A partir disso, o objetivo será divulgar estas fazendas para que elas sejam monitoradas “de perto”, principalmente nos períodos de vacinação. As investigações de descaminho iniciadas em um dos dois países, quando factível, seguirão ocorrendo.
“Todo processo investigatório na faixa da fronteira deverá comunicar o país vizinho a respeito dos resultados. Para isso, estabeleceríamos um nível local para as ações de campo apenas dando ciência às autoridades centrais para que os resultados ocorram com a rapidez necessária”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques.
Os dois países firmaram um plano de ação cooperado – com ações e prazos determinados para execução - para reforçar a sanidade animal na região de fronteira (compreendida entre os municípios de Porto Murtinho e Mundo Novo, do lado brasileiro, e Salto Del Guairá a Carmelo Peralta, na parte paraguaia) e evitar a ocorrência de novos focos de febre aftosa como os registrados recentemente do lado paraguaio. Entre as atividades acertadas estão continuar com as supervisões conjuntas da vacinação contra febre aftosa nas fazendas definidas previamente pelas unidades veterinárias de ambos os países, com prioridade nas propriedades de maior risco.
Também ficou definido que deverá ser incrementada a atualização da identificação individual de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos e o fortalecimento do intercâmbio de informações de cadastro, desenho de marca dos bovinos, zoosanitárias e de movimento de animais entre os serviços em todos os níveis. Além disso, serão programadas e executadas atividades de educação sanitária conjuntas dirigidas a produtores, estudantes, professores e profissionais privados, assim como treinamentos para atendimento a suspeitas de enfermidades e análise de campanhas de vacinação para os profissionais dos serviços veterinários brasileiro e paraguaio que trabalham na região de fronteira.
A última decisão será elaborar um mapa cartográfico com todas as propriedades geoposicionadas, estradas vicinais e postos de fiscalização instalados na faixa aproximada de 15 quilômetros de ambos os lados da fronteira. A maioria das medidas será realizada ao longo de 2012.
“A posição do serviço oficial é que nossos pares tenham segurança e confiança de que vamos fazer o máximo de esforços para trabalhar de forma séria, técnica e científica responsável”, garante o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa, sigla em espanhol) do Paraguai, Félix Otazú.
De acordo com o diretor do Mapa, o modelo de encontros e ações bilaterais, com a mesma lógica de atuação, será realizado na fronteira com a Bolívia e a Venezuela. Uma nova reunião entre Brasil e Paraguai deverá ocorrer no final de outubro.
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