Presidente Carlos Sperotto mencionou gestão da senadora na presidência da CNA como base da avaliação
Presidente da Farsul, Carlos Sperotto, crê que Kátia Abreu dará prioridade para a logística | Foto: Vinícius Roratto / CP Memória
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, acredita que a logística será um dos principais focos da senadora Kátia Abreu (PMDB) à frente do Ministério da Agricultura.
"Ela deverá dar uma atenção toda especial à logística, pois quando esteve na presidência da CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) se dedicou profundamente a esta questão", afirmou em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Kátia se licenciou do cargo na entidade para integrar o governo de Dilma Rousseff.
Segundo Sperotto, por se tratar de um dos maiores gargalos do agronegócio brasileiro, a logística pode alterar favoravelmente os resultados do setor caso seja tratada como prioridade pelo ministério. "Uma melhora deste segmento diminui o ônus no que diz respeito às perdas com transporte e armazenagem", avaliou.
Sperotto acredita que, embora a nova ministra esteja ciente da dificuldade que deverá haver no sentido de liberação de verba - devido ao período de ajuste fiscal que o governo terá pela frente -, as demandas do agronegócio podem ser mais facilmente atendidas pela rapidez com que podem gerar resultados. "Em seis meses o setor dá o retorno dos investimentos realizados", disse.
Para o presidente da Farsul, o discurso seguro e direto feito nesta segunda-feira, pela peemedebista, na cerimônia de posse, demonstra que seu trabalho à frente do ministério não será afetado pelas contestações que seu nome chegou a provocar quando foi indicada por Dilma.
"Toda unanimidade é burra. Ela está disposta a encarar e perseguir o apoio necessário", afirmou. "Ela fez um bom treinamento na CNA. Portanto, ela leva (ao ministério) uma experiência com resultados positivos, e com isso terá mais peso no que diz respeito aos encaminhamentos." Sperotto, que acompanhou a posse em Brasília, deverá ser um dos principais interlocutores da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul junto ao ministério. Ele, que é um dos vice-presidentes da CNA, espera que o bom relacionamento com Kátia ajude a avançar em questões importantes para o Estado, como a taxação do trigo de fora do Mercosul, como forma de incentivar o escoamento da produção gaúcha.
Sobre a importação do cereal de terceiros países incide atualmente Tarifa Externa Comum (TEC) de 10%. Na próxima semana, Sperotto pretende solicitar à ministra audiência com o novo secretário da Agricultura do RS, Ernani Polo (PP). "Não queremos tirar vantagem, mas temos um contato já bem aprimorado de comunicação", disse.
fonte: Correio do Povo
"Ela deverá dar uma atenção toda especial à logística, pois quando esteve na presidência da CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) se dedicou profundamente a esta questão", afirmou em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Kátia se licenciou do cargo na entidade para integrar o governo de Dilma Rousseff.
Segundo Sperotto, por se tratar de um dos maiores gargalos do agronegócio brasileiro, a logística pode alterar favoravelmente os resultados do setor caso seja tratada como prioridade pelo ministério. "Uma melhora deste segmento diminui o ônus no que diz respeito às perdas com transporte e armazenagem", avaliou.
Sperotto acredita que, embora a nova ministra esteja ciente da dificuldade que deverá haver no sentido de liberação de verba - devido ao período de ajuste fiscal que o governo terá pela frente -, as demandas do agronegócio podem ser mais facilmente atendidas pela rapidez com que podem gerar resultados. "Em seis meses o setor dá o retorno dos investimentos realizados", disse.
Para o presidente da Farsul, o discurso seguro e direto feito nesta segunda-feira, pela peemedebista, na cerimônia de posse, demonstra que seu trabalho à frente do ministério não será afetado pelas contestações que seu nome chegou a provocar quando foi indicada por Dilma.
"Toda unanimidade é burra. Ela está disposta a encarar e perseguir o apoio necessário", afirmou. "Ela fez um bom treinamento na CNA. Portanto, ela leva (ao ministério) uma experiência com resultados positivos, e com isso terá mais peso no que diz respeito aos encaminhamentos." Sperotto, que acompanhou a posse em Brasília, deverá ser um dos principais interlocutores da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul junto ao ministério. Ele, que é um dos vice-presidentes da CNA, espera que o bom relacionamento com Kátia ajude a avançar em questões importantes para o Estado, como a taxação do trigo de fora do Mercosul, como forma de incentivar o escoamento da produção gaúcha.
Sobre a importação do cereal de terceiros países incide atualmente Tarifa Externa Comum (TEC) de 10%. Na próxima semana, Sperotto pretende solicitar à ministra audiência com o novo secretário da Agricultura do RS, Ernani Polo (PP). "Não queremos tirar vantagem, mas temos um contato já bem aprimorado de comunicação", disse.
fonte: Correio do Povo
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