Segundo estimativas da Scot Consultoria, o Brasil possui 171,35 milhões de hectares com pastagens e um rebanho de 197,05 milhões de bovinos. O que gera uma lotação de 1,15 cabeças por hectare. Há como melhorar. Mas comparando com a pecuária de outras regiões, o Brasil não está mal. O rebanho mundial, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, sigla em inglês), é de 987,98 milhões de bovinos. A FAO estima uma área de pastagem total de 3,38 bilhões de hectares ao redor do globo. Tem-se a média de 0,29 cabeça por hectare para o rebanho global. O Brasil aloja 3,9 vezes mais animais por hectare. As pastagens brasileiras representam 5,06% das pastagens do mundo. Em cima delas estão 19,95% dos bovinos e é produzida 14,70% da carne bovina do planeta. O abate brasileiro representa 17,22% do abate global. Para se ter uma idéia do potencial brasileiro, pode-se ainda ressaltar que toda esta produção ocorre em apenas 20,30% da área de terra brasileira. A eficiência de utilização do rebanho brasileiro é que está aquém dos concorrentes. Na relação da produção de carne com o tamanho do rebanho, o Brasil está abaixo da média mundial, de 57,71kg de carne produzida por cabeça. Este valor é influenciado pela taxa de desfrute, idade ao abate, peso de carcaça, taxa de natalidade, ganho de peso. Com isto, fica claro onde o Brasil pode melhorar. Tabela 1. Mas, quanto à utilização das terras para pecuária, o Brasil está um passo a frente. Ainda assim, a taxa de lotação atual permite melhorias. A sociedade e o mercado exigem que a produção se torne eficiente. |
FONTE: SCOT CONSULTORIA
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