Em um açougue protegido por uma redoma de vidro, o consultor e especialista em cortes de carne Marcelo Conceição, de Porto Alegre (RS), além de ensinar para que serve, como escolher e preparar cada tipo de corte de carne, também explica para a população que não existe carne de segunda. ‘‘Boi de primeira, não tem carne de segunda. Só existe carne mal cortada ou mal aproveitada’’, afirma.
Conceição considera que o boi tratado a pasto e que atinge o crescimento ideal para abate em dois anos é macio por inteiro. ‘‘Tabus foram criados há tempos. Antes não se dava tanta importância para o trato animal, que influencia diretamente a qualidade da carne. Isso mudou, mas o estigma de carne de primeira e de segunda ficou’’, frisa.
O consultor exemplifica citando a troca da picanha por outro corte menos nobre também assado em medalhões com gordura. ‘‘Se você pegar uma ponta de peito sem osso, cortá-la em medalhões e assá-los, irá obter uma carne de cinema, macia e com sabor característico. O mesmo ocorrerá com todos os cortes’’, ensina.
FONTE: Folha Web
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