De acordo com o coordenador da Central de Selagem de Vacinas, Silvio Cardoso Pinto, as doses contra a vacina de febre aftosa que os laboratórios brasileiros colocam no mercado neste ano estão mais evoluídas em relação aos últimos anos. Trata-se de uma "vacina purificada", que deixará de ter resíduos de vírus, o que acontecia anteriormente.
"A vacina é produzida a partir de vírus, em laboratórios. Acontecia de estilhaços, vestígios de vírus, que não causam problema algum ao animal, sobrarem no meio da vacina. Com os laboratórios, a partir de agora, produzindo vacinas sem esses vestígios, poderemos ter a certeza de que a doença não contaminou um rebanho ao fazermos o exame de sorologia. Antes, quando se examinava um animal e encontrava nele estilhaços de vírus da aftosa era impossível saber se ele havia ficado doente ou se era resto de vacina", explica o biólogo.
Essa novidade deve dar mais segurança aos órgãos governamentais para determinar se alguns estados brasileiros realmente estão livres da febre aftosa.
FONTE Folha de Londrina
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