A produção nacional de carnes deverá suprir, até 2020, 44,5% do mercado mundial, segundo projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), relativas a cenários de produção, participação no mercado mundial, exportação e consumo de produtos agropecuários. A pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) mostra ainda que, em 2010, a participação do Brasil nas exportações mundiais de carne bovina, suína e de frango será de 37,4 %.
Haverá expressiva mudança de posição do País no mercado internacional. A relação entre as exportações brasileiras e o comércio mundial mostra que, em 2019/2020, as vendas de carne bovina representarão 30,3% do mercado, contra os 25% atuais. A participação da carne suína passará de 12,4%, em 2009/2010, para 14,2%, em 2019/20. A carne de frango terá 48,1%, das exportações mundiais. Atualmente, o percentual é 41,4%. Os resultados indicam que o Brasil continuará a manter posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango.
A carne bovina, um dos principais itens na pauta exportadora do Brasil, ficou com patamar inferior em comparação aos estudos anteriores. O coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, explica que a crise financeira internacional, em setembro de 2008, impactou as exportações, refletindo na dinâmica do produto.
De acordo com Gasques, até 2020, o agronegócio brasileiro sofrerá dupla pressão. “Haverá aumento do consumo interno, por conta do crescimento da renda, e grande demanda do mercado mundial”, comenta.
Embarques - Os embarques de etanol têm estimativa de crescimento de 222,9%, passando de 4,6 bilhões de litros, na safra 2008/2009, para 15,1 bilhões de litros, no período 2019/2020. Também devem apresentar expressivo aumento nas exportações de algodão (91,6%), leite (84,3%), carne bovina (82,8%), milho (80,3%), carne de frango (71,5%) e óleo de soja (52,8 %).
FONTE Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Eline Santos
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