Curitiba/ABr - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o Brasil vai se tornar, ainda este ano, livre de aftosa com vacinação. Segundo ele, isso já é um grande passo. E o estado do Paraná deverá ser o segundo estado brasileiro a suspender as campanhas de vacinação contra a febre aftosa o primeiro foi Santa Catarina. "A condição de ser livre sem vacinação se deve a uma longa caminhada de preparação sanitária e também ao fato de o estado estar há 15 anos sem registro de focos da doença", observou o ministro. Os focos de febre aftosa ocorridos no Estado em 2005 teriam sido provenientes de vírus de Mato Grosso do Sul, estado com o qual o Paraná faz divisa. Stephanes destacou que os trabalhos de vacinação e os cuidados com a fronteira têm sido " excelentes", principalmente no que diz respeito ao Paraguai. Ele disse, porém, que, nas regiões de fronteira, a situação sempre é mais complicada. As áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul obedecem a normas específicas da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).
Stephanes alertou que, apesar de as possibilidades do Paraná serem muito boas, o estado tem que aguardar o resultado de uma auditoria prevista para os próximos dias, obedecendo a normas nacionais e internacionais de condutas sanitárias e exigências de países consumidores. "São poucos os que exigem que o país seja livre da aftosa sem vacinação". O resultado dessa auditoria pode ser divulgado até o final deste ano, mas, para Stephanes, o prazo não é importante, o que vale é que isso aconteça.
Se o pedido for aceito, a suspensão das campanhas de vacinação será válida a partir de junho deste ano. A campanha prevista para o mês de maio será realizada, mas somente para os animais jovens até os 24 meses.
FONTE Gazeta Digital
Autor: Lúcia Nórcio
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