Os dois países já importam gado brasileiro, mas oriundos do Centro-Oeste e Norte do Brasil, que privilegiam cruzamentos zebuínos, com aptidão para a produção de leite. O empresário Mauro Pilz destacou as diferenças entre as raças criadas no Rio Grande do Sul, de origem europeia, que, por serem raças de corte, consomem menos recursos por quilo de carne, comparadas a outras.
O empresário egípcio Magdy Zaky, que também comanda uma das maiores operações de produção de silagem do Egito, pontuou que o plano inicial é comprar gado gaúcho nos quatro meses em que o comércio com os estados do Norte fica inviabilizado, por causa do clima. A preocupação central dos investidores era se os animais criados no Sul se adaptariam facilmente ao clima de seus países de origem.
“O Rio Grande do Sul apresenta grandes variações climáticas e, por isso, nosso gado está totalmente adaptado a baixas e altas temperaturas”, destacou Pilz. Além disso, o diretor de Defesa Agropecuária da Secretaria, Antônio Carlos Ferreira Neto, ressaltou que o controle sanitário e a certificação garantem a qualidade dos animais que serão exportados.
A reunião foi concluída com visita técnica a uma fazenda produtora de hereford em Eldorado do Sul. Participaram da reunião o diretor de Defesa Agropecuária da Secretaria, Antônio Carlos Ferreira Neto, e os empresários Mauro Pilz (Brasil), Davi Khoury (Brasil), Nasser Zayan (Irã) e Magdy Zaky (Egito).
POR ELAINE PINTO
fonte: SEAPI
POR ELAINE PINTO
fonte: SEAPI
Nenhum comentário:
Postar um comentário