sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

NOTÍCIAS

Rússia amplia cotas para as carnes

O governo da Rússia aumentou a cota de exportação de carnes do Brasil. Com isso, em 2010, o país poderá enviar 500% a mais de carne bovina do que no ano passado para o mercado russo, segundo o Ministério da Agricultura (Mapa). A parcela da qual o Brasil faz parte passou de 73 mil toneladas para 448,3 mil toneladas. No entanto, a Abiec informou que não tinha conhecimento da medida.
O secretário de Relações Internacionais de Agronegócio do Mapa, Célio Porto, explicou que, no sistema de cotas russo, o Brasil integra classificação geral denominada "Outros Países". O presidente da Abef, Francisco Turra, informou que o setor solicitará à Rússia criação de faixa específica para o Brasil. "Houve sinalização de que eles querem comprar mais, mas achamos que o Brasil deve ter cota de país favorecido." A parcela acessada pelo país para embarcar frango cresceu 188%, passando de 12,4 mil toneladas em 2009 para 35,7 mil t em 2010.
Para a carne suína, a cota acessada pelo Brasil teve aumento de 6% e passou de 177,5 mil toneladas para 189,6 mil toneladas.


FONTE Correio do Povo



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Preços estáveis para a carne bovina com perspectiva de enfraquecimento



Como resultado do consumo mais fraco de cortes nobres e apenas ligeira melhora na demanda do dianteiro, os preços da carne bovina seguem estáveis mas com tendência de queda, sobretudo após o período de pagamento de salários, quando as vendas são melhores.

De acordo com a FAPRI (Food and Agricultural Policy Research Institute), a produção de carne bovina no Brasil deve atingir 9,6 milhões de toneladas em 2010, valor 1,7% maior que 2009.




Fonte: XP Investimentos
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Vendas de carne bovina brasileira para Rússia podem aumentar 500% este ano

O Brasil poderá exportar 500% a mais de carne bovina para a Rússia em 2010 em relação ao ano passado. A quota da qual o País faz parte passou de 73 mil toneladas para 448,3 mil toneladas e, ao dar essa informação, o governo da Rússia divulgou ainda, que também aumentaram os volumes para as carnes suína e de aves, a partir deste mês.
A Rússia tem sido o principal destino das exportações brasileiras de carnes suína e bovina. O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Célio Porto, explica que os russos país mantêm um sistema de quotas de importação e o Brasil está inserido na classificação “Outros Países”, porque, estrategicamente, beneficia o mercado nacional de carnes. Em 2010, a quota global de importação de carne bovina congelada será de 530 mil toneladas, o que representa 18% mais que no ano passado, com 450 mil toneladas.
“Com isso, o País passa a ter acesso a uma quota que representa 85% das importações previstas para 2010, contra uma equivalente a apenas 16% do total no ano passado”, complementa.
Suínos - A carne suína brasileira foi a segunda maior beneficiária, embora a quota global tenha caído 11%. O volume total, em 2009, era de 532,9 mil toneladas, e será de 472,1 mil toneladas em 2010. No caso da quota acessada pelo Brasil, houve aumento de 6%, de 177,5 mil toneladas para 189,6 mil toneladas.
Além disso, a Rússia reintroduziu quota de importação para aparas (sobras) de porco, que existia até 2008 e foi suprimida no ano passado. Para 2010, foi estabelecida quantidade de 27,9 mil toneladas desse produto, que até 2008 era preenchida basicamente pelo produto brasileiro.
Frango - Em relação à carne de frango, a quota acessada pelo Brasil cresceu 188%, passando de 12,4 mil toneladas, em 2009, para 35,7 mil toneladas em 2010. No entanto, a quota de 2010 ainda equivale à metade da quota de 2008, que era de 68,8 mil toneladas. No âmbito global, esse tipo de carne teve maior redução, com 18%: de 952 mil toneladas em 2009, caiu para 780 mil toneladas em 2010.
Negociações - Ao distribuir as quotas que vigoraram em 2009, a Rússia acabou por prejudicar as exportações brasileiras de carne suína e de aves. Porto assegura que os esforços do governo brasileiro foram fundamentais para conquistar o aumento das quotas atuais. “Realizamos missões que contaram com a presença de técnicos do governo, do ministro Reinhold Stephanes e até do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva”, ressalta. Ao longo do ano passado, quatro delegações do Mapa estiveram na Rússia para negociar o aumento de quotas com as autoridades daquele País, o aumento da quotas.

FONTE Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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Mercado de carnes nobres cresce no Brasil

Cortes nacionais mais nobres são vendidos em supermercados por mais de R$ 70 o quilo
O quilo do filé mignon custa R$ 63,29. O carré de cordeiro sai por exatos R$ 72,98. Pela tradicional e saborosa picanha paga-se R$ 54. Detalhe: todos os produtos são nacionais. E por que custam mais caros que os importados? “A diferença está na qualidade do animal selecionado para o abate. Por exemplo, a carne de cordeiro que vem do Uruguai é de segunda, pois a especial é exportada para a Europa”, explica o presidente da VPJ Beef, Valdomiro Poliselli Júnior. “A qualidade na seleção da matéria prima é fundamental. Só trabalhamos com cortes especiais de novilha precoce”, reforça o diretor comercial do grupo Verdemar, dono da marca Bullight, Alexandre Poni.
Apesar de o preço de cortes especiais ser bem superior aos vendidos em açougues e mesmo nos supermercados de Belo Horizonte que comercializam carnes finas – a variação no corte de filé mignon, por exemplo, chega a 126% (de R$ 27,98 para R$ 63,29) – o mercado de carnes nobres no Brasil é crescente e, segundo produtores, há muito a ser explorado. “Estamos há 10 anos no mercado e crescemos em média 25% ao ano”, afirma Alexandre. Na VPJ Beef, os números também estão em alta desde 2004, quando a empresa foi inaugurada. “Tanto na linha Angus (bovino) quanto na Cordeiro Prime, a média é de 40% ao ano”, destaca Valdomiro.
Dono de uma das mais tradicionais produtoras de cortes premium no Brasil – Wessel Culinária & Carnes –, o empresário István Wessel afirma que o mercado de carnes nobres no Brasil acompanha a evolução da economia. “Os investimentos na melhoria genética dos animais aumentaram muito nos últimos anos, o que se traduz em maciez e suculência na carne”, diz. O aumento da renda do brasileiro é outro fator citado por ele: “Há 45 anos, comíamos um hambúrguer metade soja e metade gordura e achávamos ótimo. Hoje, a exigência é maior. Paga-se mais caro pelos cortes nobres, mas não tem perda. Você consome 100% daquilo que compra.”
De olho nas gôndolas dos supermercados que comercializam cortes premium, consumidores são unânimes em afirmar que não se importam de pagar mais: eles querem levar mais qualidade para a casa. “Observo se a carne é do chamado ‘boi verde’, que não usa hormônio, porque, se a gente não gasta aqui, vai gastar no médico”, compara a dona de casa Ana Maria Birman. Ela levou para casa um corte da marca Bullight e afirma que o selo de rastreamento pregado no produto lhe dá mais segurança. De acordo com Alexandre, 100% da produção de cortes bovinos da marca é rastreada. “Garantimos a nossa procedência. Do abate à venda final”, revela.
A designer de joias Wanda Guimarães Guatimosim também engrossa a lista dos consumidores de carnes nobres no país. Na hora da compra, não faz contas. “Não me incomodo de pagar mais caro e não me atenho ao preço”, diz.

FONTE Uai / http://www.agrolink.com.br/

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