Os preços dos cortes sem osso vendidos pelos frigoríficos de São Paulo caíram na última semana.
Com a população descapitalizada, janeiro é sazonalmente marcado pela mudança abrupta de comportamento das vendas, que começam a recuar depois de um período de forte crescimento da demanda, devido ao final do ano.
Embora a desvalorização tenha sido pequena, 0,1%, demonstra que nem mesmo o pagamento de salários conseguiu sustentar o mercado.
É preciso considerar que a manutenção dos preços da arroba nos mesmos patamares de dezembro é um fator que reduz o espaço para desvalorizações da carne. Os frigoríficos tentam, ao máximo, manter os preços de venda para não prejudicar suas margens.
Cortes como alcatra completa e picanha tiveram desvalorização de 5,5% e 3,5%, respectivamente.
A tendência é que haja mais quedas.
Em 2013, os preços começaram o ano 4,0% menores que em 2014 e caíram 2,2% até o final de janeiro. Foi a menor desvalorização dos últimos três anos para este mês. Em 2012 a queda foi de 11,2% e em 2011 de 13,5%.
É possível que o salário mínimo maior em 2014, com reajuste superior à inflação calculada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), possa ajudar a conter as desvalorizações. Este ano, é grande a aposta em uma boa demanda
fonte: Scot Consultoria
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