Economista da Farsul detalha projeções para 2016
Crédito: Fernanda Paz / Especial FS
O setor agropecuário gaúcho foi o único que apresentou alta no primeiro semestre de 2015. Com 2,1%, o agronegócio teve resultado superior à indústria (-3,1%) e serviços (0%) no primeiro trimestre do ano. No segundo, o agronegócio chegou a 5,8%. Já a indústria e o setor de serviços fecharam em negativo com -3,1% e -1%, respectivamente. Esses números ajudaram o Rio Grande do Sul a não entrar em recessão nos primeiros seis meses do ano. Os números foram divulgados, recentemente, pela assessoria econômica da Farsul.
O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, destaca que os números referendam a necessidade de que uma economia baseada no agronegócio deve ser, sempre, a primeira. “É bom ter o agronegócio como centro da economia. O Brasil está, tecnicamente, em recessão, já que caiu no primeiro e também no segundo trimestre deste ano. Já o Rio Grande do Sul cresceu nesse período, apesar das fortes quedas da indústria e das registradas no setor de serviços. Além do mais, tivemos a deterioração das finanças públicas do Estado. O agronegócio, apesar da recessão brasileira e da queda dos demais setores no Rio Grande do Sul, cresceu forte e o suficiente para colocar nossa economia no azul”, comenta da Luz que enfatiza: “O Rio Grande do Sul não está em recessão, como está o Brasil, devido, exclusivamente, ao bom desempenho do agronegócio”, pondera.
Próximo ano
O economista ressalta, porém, que as projeções para o término do ano apontam que o Estado não deverá fugir de um PIB negativo, apesar da força do agronegócio. “Deveremos cair menos da metade do Brasil, mas vamos cair, apesar do crescimento do agro, não há magias, a crise é grave”, alerta.
A crise econômica que afetou a sociedade brasileira em 2015 é observada pela assessoria econômica da Farsul com preocupação pelos impactos que trará ao próximo ano. O agronegócio gaúcho enfrenta a elevação dos custos para produzir a partir do aumento no preço dos fertilizantes e agroquímicos, ocasionados pela disparada da taxa de câmbio, além da suba nos valores da energia elétrica e do diesel. Isso é consequência, segundo da Luz, de uma série de erros de gestão, mau planejamento e da corrupção no Brasil.” Ressaltamos, também, o forte aumento nos juros sobre o capital de terceiros, os juros pagos aos bancos, que também são consequência da crise. Provavelmente, 2016 será um ano bem mais apertado, no qual o agronegócio não terá a contribuição que teve este ano, devido à contaminação pela crise”, aponta o economista-chefe da Farsul.
O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, destaca que os números referendam a necessidade de que uma economia baseada no agronegócio deve ser, sempre, a primeira. “É bom ter o agronegócio como centro da economia. O Brasil está, tecnicamente, em recessão, já que caiu no primeiro e também no segundo trimestre deste ano. Já o Rio Grande do Sul cresceu nesse período, apesar das fortes quedas da indústria e das registradas no setor de serviços. Além do mais, tivemos a deterioração das finanças públicas do Estado. O agronegócio, apesar da recessão brasileira e da queda dos demais setores no Rio Grande do Sul, cresceu forte e o suficiente para colocar nossa economia no azul”, comenta da Luz que enfatiza: “O Rio Grande do Sul não está em recessão, como está o Brasil, devido, exclusivamente, ao bom desempenho do agronegócio”, pondera.
Próximo ano
O economista ressalta, porém, que as projeções para o término do ano apontam que o Estado não deverá fugir de um PIB negativo, apesar da força do agronegócio. “Deveremos cair menos da metade do Brasil, mas vamos cair, apesar do crescimento do agro, não há magias, a crise é grave”, alerta.
A crise econômica que afetou a sociedade brasileira em 2015 é observada pela assessoria econômica da Farsul com preocupação pelos impactos que trará ao próximo ano. O agronegócio gaúcho enfrenta a elevação dos custos para produzir a partir do aumento no preço dos fertilizantes e agroquímicos, ocasionados pela disparada da taxa de câmbio, além da suba nos valores da energia elétrica e do diesel. Isso é consequência, segundo da Luz, de uma série de erros de gestão, mau planejamento e da corrupção no Brasil.” Ressaltamos, também, o forte aumento nos juros sobre o capital de terceiros, os juros pagos aos bancos, que também são consequência da crise. Provavelmente, 2016 será um ano bem mais apertado, no qual o agronegócio não terá a contribuição que teve este ano, devido à contaminação pela crise”, aponta o economista-chefe da Farsul.
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