Mercado da carne bovina no atacado em baixa. Nem o traseiro e nem o dianteiro têm níveis de consumo que justifiquem comportamento que não seja de queda de preços
A desvalorização média desses cortes sem osso foi de 2,68% e 1,63%, respectivamente, durante a semana. Em trinta semanas de acompanhamento, o preço caiu em 25 delas, o equivalente a 83,4% do período. Não tem como melhorar margem de comercialização da indústria, que é o que mais preocupa o pecuarista, ou deveria preocupar, sem melhora de consumo. Nas últimas semanas os preços da arroba caíram, mas ainda assim sem reflexo nesse indicador de desempenho dos frigoríficos, já que tem sido necessário reduzir o preço da carne para tentar alavancar as vendas. É possível concluir, portanto, que a pressão de baixa sobre a arroba é, primeiro, para tentar vender carne mais barata e ganhar no “giro” de mercadoria. Melhorar margem, aparentemente, está longe de ser alcançado. Os preços atuais em que são vendidos os cortes são praticamente os mesmos de doze meses atrás, e isso com inflação subindo a todo vapor. Os produtos do traseiro têm sido comercializados, aliás, por preços que não eram registrados desde o do final de maio de 2015. Segue a preocupação com as indústrias. Atenção a isso para os próximos meses. O risco de mercado está concentrado nesse indicador.
fonte: Scot Consultoria
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