Comparativamente aos mesmos períodos de 2015 e 2014, o frango vivo vai completando os nove primeiros meses de 2016 com desempenho até certo ponto positivo. Afinal, frente a uma inflação de cerca de 9% em um ano e de 19% em dois anos, seu preço registra valorização de, respectivamente, 14,5% e 19,5%. Atente-se, porém, para o preço médio alcançado entre janeiro e setembro de 2013: R$2,42/kg. E isto significa que a média atual – de R$2,83/kg – apresenta incremento que não chega a 17%. Ou seja: o frango perde não só para a inflação (±27%), mas também para o farelo de soja (+31,5%) e, sobretudo, para sua principal matéria-prima, o milho (+69,5%). Aliás, até em relação ao boi em pé (+54% em três anos) o “ganho” do frango é visivelmente menor. Ele só não perde para o suíno, cujo preço médio neste ano apresenta evolução próxima de “zero”, além de manter-se em patamar inferior ao alcançado nos mesmos nove meses de 2014. Apesar de, até aqui, vir apresentando evolução anual de preços superior à do boi (+5,69%, contra 14,51% da ave viva), o frango mantém-se altamente competitivo, pois a paridade de preços ora registrada (27,36% da cotação média do boi) está apenas 2 pontos percentuais acima da registrada no ano passado (25,25%), permanecendo em índice inferior aos registrados em 2013 e 2014. Já em relação ao suíno vivo, a paridade do frango – em termos de competitividade – atinge neste ano seu pior índice. | |
fonte:AviSite |
domingo, 2 de outubro de 2016
Frango, boi e suíno vivos: preços ao produtor nos nove primeiros meses de 2016
Postado por
Eduardo Lund / Lund Negócios
às
09:55
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