A Marfrig divulgou comunicado hoje confirmando que o controlador da empresa, Marcos Antonio Molina dos Santos, em conjunto com a mulher, Marcia Aparecida, elevaram suas posições em ações ordinárias (ON, com voto) da empresa (BOV:MRFG3) para 39,02% do capital ou 203.387.790 ações. Em novembro, eles possuíam 34% do capital. Parte desse aumento ocorreu nas últimas semanas, por meio de aquisições feitas pela MMS Participações na Bovespa, que pertence a Marcos Molina, e que possui agora 30,8% do capital da empresa, ou 160.548.122 ações.
A operação é para evitar que o BNDES, que investiu milhões em debêntures da companhia que podem ser convertidas em ações em 25 de janeiro do ano que vem, se tornasse o controlador. Atualmente, o BNDES possui 19,6% do capital da Marfrig e, após a conversão ficará com pouco mais de 30% das ações. A empresa afirmou que o aumento de participação do BNDES dará ao banco o direito de indicar mais um conselheiro, mas o controle deverá seguir com Molina, fundador da empresa. A estratégia é confirmada no comunicado da empresa de hoje, que diz que, “com essa posição, os controladores devem se manter como maiores acionistas da companhia mesmo após a conversão mandatória em ações da 5º emissão de debêntures, em janeiro de 2017”.
O Marfrig foi, ao lado da JBS/Friboi e outros frigoríficos, foco dos investimentos do BNDES durante a política de construir campeões nacionais do governo passado. Isso explica a grande participação, que atingirá um terço do capital, na Marfrig e 20,4% da JBS.
fonte: Arena do Pavani
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