Centro-Oeste lidera em número de cabeças, mas região Norte vem surpreendendo no crescimento
Marina Zaia
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O Centro-Oeste é a região com a maior produção de bovinos. Tendo essa informação como base, o que esperar dos rebanhos estaduais desta região nos próximos anos? Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul manterão a elevada produção do Centro-Oeste?
O maior rebanho é o do Mato Grosso, composto por 30,2 milhões bovinos (figura 1), segundo dados do último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2016.
Desde 2010 a quantidade de cabeças do rebanho deste estado aumentou 5,4%, e a produção de carne subiu 17,8%, alcançando a marca de 1,2 mil toneladas. Esse número pode ser interpretado como resultado do investimento em intensificação da produção.
Nos outros estados do Centro-Oeste, o rebanho caiu 2,5% no Mato Grosso do Sul e aumentou 7,2% em Goiás. Goiás ultrapassou o Mato Grosso do Sul em quantidade de cabeças de bovinos.
Figura 1.
Rebanho bovino por estado em milhões de cabeças.
Rebanho bovino por estado em milhões de cabeças.
O aumento da participação de fêmeas no abate de bovinos foi um dos fatores de redução do rebanho em regiões do Centro Oeste.
Contudo, o crescimento e intensificação da atividade pecuária acabou reduzindo o efeito do abate de fêmeas.
Olhando para a figura 1, não imaginamos que há muita história para ser contatada sobre esse retrato da pecuária e que houve um caminho percorrido por cada estado para chegar nestes patamares. Frente a esse cenário, alguns estados merecem destaque.
De 2000 até hoje as alterações no mercado pecuário foram diversas. Algumas regiões aumentaram o investimento em bovinocultura e outras diminuíram (figura 2).
Figura 2.
Participação das regiões brasileiras na composição do rebanho nacional em 2010 (esquerda) e 2016 (direita)
Contudo, o crescimento e intensificação da atividade pecuária acabou reduzindo o efeito do abate de fêmeas.
Olhando para a figura 1, não imaginamos que há muita história para ser contatada sobre esse retrato da pecuária e que houve um caminho percorrido por cada estado para chegar nestes patamares. Frente a esse cenário, alguns estados merecem destaque.
De 2000 até hoje as alterações no mercado pecuário foram diversas. Algumas regiões aumentaram o investimento em bovinocultura e outras diminuíram (figura 2).
Figura 2.
Participação das regiões brasileiras na composição do rebanho nacional em 2010 (esquerda) e 2016 (direita)
Apesar do crescimento contido, a região Centro-Oeste continua na liderança, com 75,1 milhões de cabeças, posição conquistada há tempos.
Mas a região do Brasil que merece destaque é a Norte. Região na qual a pecuária, vem caminhando a passos largos.
Nos últimos anos ela foi a região que aumentou a participação na composição do rebanho nacional, saindo de 14% para 22%. Os estados que alavancaram esta subida foram, em ordem de importância, Rondônia e Pará.
Sabemos que o avanço da agricultura empurra a pecuária para terras menos valorizadas e o potencial de crescimento destes estados tem atraído investidores.
As dificuldades também são diversas e envolvem questões políticas, sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas. Dentre elas podemos citar a disputa pela posse da terra, a preservação ambiental e a infraestrutura, entre outros obstáculos.
Em todas regiões existem limitações e viabilidade de desenvolvimento da atividade pecuária, cabe ao investidor avaliar os custos de oportunidade e tecnificar a produção para tornar a atividade competitiva na região escolhida.
Mas a região do Brasil que merece destaque é a Norte. Região na qual a pecuária, vem caminhando a passos largos.
Nos últimos anos ela foi a região que aumentou a participação na composição do rebanho nacional, saindo de 14% para 22%. Os estados que alavancaram esta subida foram, em ordem de importância, Rondônia e Pará.
Sabemos que o avanço da agricultura empurra a pecuária para terras menos valorizadas e o potencial de crescimento destes estados tem atraído investidores.
As dificuldades também são diversas e envolvem questões políticas, sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas. Dentre elas podemos citar a disputa pela posse da terra, a preservação ambiental e a infraestrutura, entre outros obstáculos.
Em todas regiões existem limitações e viabilidade de desenvolvimento da atividade pecuária, cabe ao investidor avaliar os custos de oportunidade e tecnificar a produção para tornar a atividade competitiva na região escolhida.
Sc
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