A estimativa é de que o mercado iraniano tenha potencial para adquirir 100 mil cabeças por ano, somando-se à Turquia como destino do produto brasileiro
A notícia de que o Irã abrirá suas portas para a compra de gado vivo brasileiro representa, para o Rio Grande do Sul, oportunidade extra de exportação, já que hoje a Turquia tem sido o único destino do produto embarcado no porto de Rio Grande. Para o Brasil, a estimativa é de que o mercado iraniano tenha potencial para adquirir anualmente 100 mil cabeças – no ano passado, o Brasil embarcou um total de mais de 400 mil animais. Aos iranianos somam-se os sauditas, que também acenaram com a abertura de mercado. Com mais dois destinos no portfólio, os pecuaristas gaúchos ganham opções de vendas.
– O Estado não será, necessariamente, o único fornecedor possível, mas com o Pará somos os mais preparados, em termos de estrutura, para atender a essa demanda – avalia Fernando Velloso, da FF Velloso & Dimas Rocha Assessoria Agropecuária.
Diretor da Brasil Beef e da Associação Brasileira de Exportadores de Animais Vivos (Abreav) no RS, José Crespo também entende que os dois países representam novas alternativas para o produtor que quer vender gado em pé, ainda que remunerem menos do que os turcos. A crise econômica na Turquia foi um alerta de que é importante trabalhar com opções diferentes, evitando ficar refém de um único comprador.
– São alternativas para dar continuidade aos negócios. Poder manter a demanda em um momento crítico de liberação de áreas de pastagens para a lavoura é importante – pondera o diretor da Abreav.
Atualmente, os preços pagos nos embarques de animais têm similaridade com os do mercado interno. Mas chegou a haver diferença de cerca de R$ 1 a mais por quilo neste ano.
Números da superintendência do porto de Rio Grande mostram que, nos nove primeiros meses de 2018, o número de animais exportados já é 32% maior do que em todo o ano passado. Ontem, navio Polaris 2 embarcou 9,6 mil exemplares rumo à Turquia.
O ritmo diminuiu após a turbulência na Turquia – mas a qualidade do gado produzido fez o Estado ter preferência nos negócios. Velloso avalia, no entanto, que em razão da redução muitos criadores que priorizavam o mercado externo passaram a usá-lo como segunda opção.
– O negócio da exportação é alternativa. A orientação é que o produtor separe parte do gado, que não seja opção final para todos os terneiros – diz Crespo.
Fonte: GaúchaZH, por Gisele Loeblein
Fonte: GaúchaZH, por Gisele Loeblein
Um comentário:
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