segunda-feira, 19 de abril de 2010

Argentina: ataque à tristeza

INTA lançará uma nova apresentação da vacina contra a doença chamada ?tristeza bovina?, que será comercializada por um laboratório de Chaco, na conferência internacional sobre a prevenção da babesiose e anaplasmose bovina no subtrópico americano

O mercado internacional está muito perto de receber uma nova vacina desenvolvida pelo INTA que previne a anaplasmose ea babesiose, também conhecida como “tristeza bovina”, doenças que causam sérios danos à produção animal.
Trata-se da vacina ultra congelada mono dose polivalente contra a tristeza bovina, que será apresentada através de um teste de campo na conferência, organizada pelo INTA, juntamente com o Litoral Biológicos, empresa que, através de um acordo de transferência de tecnologia, irá produzir e comercializar a vacina sob a marca “Bio Jajá”.
Este espaço permitirá “entender qual é a situação relativa a essas doenças na Bolívia, Paraguai e Colômbia, e oferecer recomendações para reconhecer a doença e como devem ser tratadas, já que exigem tratamentos diferentes”, disse Jose Luis Spontón, diretor do Centro Regional do INTA em Santa Fé.
"Esta tecnologia foi desenvolvida pelo grupo de parasitologia e imunologia do INTA, o que lhe permite percorrer longas distâncias para as quais existe a possibilidade de exportação. É um avanço de importância internacional", disse Spontón.
"É uma vacina viva para a prevenção das duas doenças e deve ser usado em animais jovens, de quatro a dez meses de idade", disse Mangold Atilio do INTA.
Mangold destacou que, como vem ocorrendo até agora, “o INTA vai continuar fabricando a vacina refrigerada, mas devemos usá-lo no prazo de sete dias a contar da sua produção, porque de outra maneira os parasitas morrem e a vacina perde a sua eficácia”.
A incidência dessas doenças em animais argentinos foi observada recentemente na província de Corrientes, onde houve um surto em janeiro, devido às condições climáticas.
O “complexo tristeza” é composto de duas doenças: babesiose - causada pela Babesia bovis e/ou Babesia bigemina - e a anaplasmose - provocada pela Anaplasma marginale - que pode ocorrer em conjunto ou separadamente. São doenças típicas de regiões tropicais e subtropicais, que abrange cerca de 90 milhões de hectares do país, com uma população de mais de 10 milhões de cabeças.
As informações partem do AIM Digital, traduzida e editada pela equipe CIGB.

Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina

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