O setor brasileiro de carnes teve um abate de cerca de 1,8 milhão de cabeças em 2011. Em termos de exportação, a expectativa é fechar o ano com uma receita de US$ 5,3 bilhões. É uma alta de 12% de receita, mas queda de 10% em volume. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
Para o presidente da entidade, apesar de problemas, o setor conseguiu alcançar objetivos. Antônio Camardelli ressalta o trabalho de produtores e indústria na busca de novos mercados.
- Era um ano que tinha tudo para ser pior do que foi, mas tivemos um trabalho forte dos associados da Abiec, que fizeram incursões diferenciadas em países que até então não compravam nossa carne, mudando seu pacote de ofertas em relação à composição dos cortes. Isso fez com que alcançássemos os objetivos - revela.
Apesar dos problemas das exportações, o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado (Sicadergs) acredita que o ano foi relativamente positivo, mesmo com uma queda de 4% nos abates. Mas Ronei Lauxen salienta que a valorização de preços para o produtor, que teve bom rendimento na temporada, deve refletir futuramente também no incremento para as indústrias.
- O produtor está disposto e bem incentivado no sentido de produzir mais e, com isso, teremos no futuro não tão próximo, pois o ciclo de produção é longo, mas vislumbramos uma melhor oferta de animais chegando a um volume de abate de operação plena das nossas plantas frigoríficas - salienta.
Para ampliar mercados da exportações, a Abiec vai trabalhar a imagem da carne brasileira. Além da sanidade, a associação aposta também na sustentabilidade da produção como um dos chamarizes para o produto nacional.
FONTE: SICADERGS / CAMPO E LAVOURA
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