O projeto-piloto foi proposto pela Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul) e firmado entre pecuaristas e diretores da unidade do frigorífico JBS.
Com o procedimento, os criadores esperam diminuir as alegadas diferenças no peso dos animais destinados ao abate. "A pesagem e a classificação da carcaça dos animais sempre foram objetos de contestação dos produtores. Esperamos que essa seja a primeira de uma série de iniciativas de consenso entre os elos, as quais são necessárias para o fortalecimento da cadeia da carne", afirma o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.
O novo sistema prevê a pesagem dos animais em três momentos distintos. A primeira pesagem será feita logo após o abate; a segunda, na pré-limpeza, ou seja, após a retirada do couro e das vísceras do animal. A última pesagem será realizada após a limpeza dos animais abatidos.
O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rui Fachini, acredita que a iniciativa, que já vinha sendo discutida há algum tempo pelo setor, deve acabar com a insegurança que o pecuarista sente na hora de receber pelo produto que ele vende, que é o boi. "É sempre uma preocupação muito grande porque ele vende o produto e não sabe por quanto vai receber", afirma.
O pecuarista Nedson Rodrigues cria aproximadamente seis mil animais em uma fazenda em Bandeirantes, a 66 km de Campo Grande. Ele afirma que controla rigorosamente a pesagem do rebanho. A cada 90 dias, todos os animais passam pela balança.
"É cadastrado o número do animal e o peso dele. A cada pesagem você sabe qual é o ganho que ele será tendo em relação à última pesagem. Quando os animais embarcam para o abate, antes de entrar no caminhão, seles também são pesados para que a gente possa fazer o cálculo do rendimento da carcaça", explica.
Segundo Rodrigues, na maioria das vezes, o produtor se surpreende na hora de receber porque o cálculo do rendimento da carcaça feito por ele não bate com o cálculo feito pelo frigorífico que compra o animal. "Existe uma variação em relação ao peso do animal vivo da fazenda com o peso da carcaça que tem no frigorifico".
Segundo a Famasul, o peso da carcaça limpa registrado na indústria apresenta rendimento aproximado de 47% em relação ao peso do animal vivo registrado na propriedade. Já na conta dos pecuaristas, o rendimento da carcaça no frigorífico, em relação ao boi pesado ainda na fazenda, fica, geralmente, em torno de 53%.
O novo sistema de pesagem de bovinos será implantado apenas na unidade do JBS localizada em Campo Grande.
FONTE: AGRODEBATE
Com o procedimento, os criadores esperam diminuir as alegadas diferenças no peso dos animais destinados ao abate. "A pesagem e a classificação da carcaça dos animais sempre foram objetos de contestação dos produtores. Esperamos que essa seja a primeira de uma série de iniciativas de consenso entre os elos, as quais são necessárias para o fortalecimento da cadeia da carne", afirma o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.
O novo sistema prevê a pesagem dos animais em três momentos distintos. A primeira pesagem será feita logo após o abate; a segunda, na pré-limpeza, ou seja, após a retirada do couro e das vísceras do animal. A última pesagem será realizada após a limpeza dos animais abatidos.
O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rui Fachini, acredita que a iniciativa, que já vinha sendo discutida há algum tempo pelo setor, deve acabar com a insegurança que o pecuarista sente na hora de receber pelo produto que ele vende, que é o boi. "É sempre uma preocupação muito grande porque ele vende o produto e não sabe por quanto vai receber", afirma.
O pecuarista Nedson Rodrigues cria aproximadamente seis mil animais em uma fazenda em Bandeirantes, a 66 km de Campo Grande. Ele afirma que controla rigorosamente a pesagem do rebanho. A cada 90 dias, todos os animais passam pela balança.
"É cadastrado o número do animal e o peso dele. A cada pesagem você sabe qual é o ganho que ele será tendo em relação à última pesagem. Quando os animais embarcam para o abate, antes de entrar no caminhão, seles também são pesados para que a gente possa fazer o cálculo do rendimento da carcaça", explica.
Segundo Rodrigues, na maioria das vezes, o produtor se surpreende na hora de receber porque o cálculo do rendimento da carcaça feito por ele não bate com o cálculo feito pelo frigorífico que compra o animal. "Existe uma variação em relação ao peso do animal vivo da fazenda com o peso da carcaça que tem no frigorifico".
Segundo a Famasul, o peso da carcaça limpa registrado na indústria apresenta rendimento aproximado de 47% em relação ao peso do animal vivo registrado na propriedade. Já na conta dos pecuaristas, o rendimento da carcaça no frigorífico, em relação ao boi pesado ainda na fazenda, fica, geralmente, em torno de 53%.
O novo sistema de pesagem de bovinos será implantado apenas na unidade do JBS localizada em Campo Grande.
FONTE: AGRODEBATE
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