Vendas de carne bovina superaram os US$ 6 bilhões pela primeira vez
Vagner Benites
O ano de 2013 foi comemorado com gosto pela indústria de carne bovina, que até o mês de novembro enviou 9,4% mais produto ao Exterior, em relação a 2012, e teve faturamento extra de cerca de 4% antes mesmo de encerrar o ano. A cotação da moeda americana acima dos R$ 2 durante quase todo o período fez deste ano o cenário ideal para os frigoríficos. Além do segmento de bovinos, o setor de aves também viu a receita crescer mesmo com volume similar de vendas em relação a 2012.
O caso mais comemorado veio da carne bovina. Pela primeira vez, a venda para o mercado externo atingiu os US$ 6 bilhões entre janeiro e novembro, marca inicialmente esperada para o acumulado dos 12 meses. O valor já supera os US$ 5,7 bilhões faturados em todo o ano passado. A desvalorização da moeda brasileira contribuiu para o ganho. Com a meta batida, o setor espera um faturamento de US$ 6,5 bilhões até dezembro, superando a marca de 1,35 milhão de toneladas enviadas para mais de 130 países.
– Sem dúvida, esse foi um dos motivos para chegarmos a esse bom resultado de 2013 – garante o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli.
Nos negócios externos da carne de frango, o câmbio também ajudou no aumento da receita até o mês de novembro, apesar da estabilidade nas vendas em volume no mesmo período. Os números similares do ano passado já eram esperados pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
Contornados os problemas com a elevação nos custos da matéria-prima para ração, que atormentaram criadores de aves em 2012, a manutenção das vendas em torno das 3,587 milhões de toneladas em 11 meses é considerada como positiva pelo presidente da entidade, Francisco Turra. Com baixa necessidade de matéria-prima importada, com custo em dólar, a média de R$ 2,30 registrada nos últimos meses no mercado de câmbio anima o setor.
Ao contrário dos concorrentes, a carne suína apresentou resultados negativos, tanto em receita quanto em volume no ano. Principal importador do produto brasileiro, a Ucrânia restringiu a compra entre março e maio, o que derrubou os números das vendas. A força do mercado interno, que consome 80% da produção nacional, é a aposta da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) para sustentar o crescimento da produção.
– A exportação é importante para manter o equilíbrio do mercado, mas a gente não coloca os embarques como carro-chefe. Acreditamos muito no mercado interno – analisa o presidente da entidade, Rui Vargas.
O MAPA DAS APOSTAS
O caso mais comemorado veio da carne bovina. Pela primeira vez, a venda para o mercado externo atingiu os US$ 6 bilhões entre janeiro e novembro, marca inicialmente esperada para o acumulado dos 12 meses. O valor já supera os US$ 5,7 bilhões faturados em todo o ano passado. A desvalorização da moeda brasileira contribuiu para o ganho. Com a meta batida, o setor espera um faturamento de US$ 6,5 bilhões até dezembro, superando a marca de 1,35 milhão de toneladas enviadas para mais de 130 países.
– Sem dúvida, esse foi um dos motivos para chegarmos a esse bom resultado de 2013 – garante o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli.
Nos negócios externos da carne de frango, o câmbio também ajudou no aumento da receita até o mês de novembro, apesar da estabilidade nas vendas em volume no mesmo período. Os números similares do ano passado já eram esperados pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
Contornados os problemas com a elevação nos custos da matéria-prima para ração, que atormentaram criadores de aves em 2012, a manutenção das vendas em torno das 3,587 milhões de toneladas em 11 meses é considerada como positiva pelo presidente da entidade, Francisco Turra. Com baixa necessidade de matéria-prima importada, com custo em dólar, a média de R$ 2,30 registrada nos últimos meses no mercado de câmbio anima o setor.
Ao contrário dos concorrentes, a carne suína apresentou resultados negativos, tanto em receita quanto em volume no ano. Principal importador do produto brasileiro, a Ucrânia restringiu a compra entre março e maio, o que derrubou os números das vendas. A força do mercado interno, que consome 80% da produção nacional, é a aposta da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) para sustentar o crescimento da produção.
– A exportação é importante para manter o equilíbrio do mercado, mas a gente não coloca os embarques como carro-chefe. Acreditamos muito no mercado interno – analisa o presidente da entidade, Rui Vargas.
O MAPA DAS APOSTAS
fonte: ZERO HORA
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