sábado, 6 de dezembro de 2014

Valorização no final do ano só perde para a de 2013


Alta nos preços dos cortes. Em uma semana, a valorização foi de 0,6%.

Apesar do cenário macroeconômico ruim, desde o final do outubro, a cotação média da carne sem osso acumulou alta de 7,6% no atacado. 

Em sete anos, a evolução do período só perde para a registrada em 2013. Mesmo em 2008, quando a economia nacional crescia a taxas superiores a 5,0%, os preços dos cortes no último bimestre subiram 4,5%.

Sem contar que os cortes de traseiro, de maior valor agregado, subiram 14,8%, frente a 11,9% para as carnes de dianteiro em doze meses, comportamento típico de momentos em que a população está mais capitalizada.

Ou seja, os frigoríficos têm conseguido impor preços maiores aos cortes.

Porém, a margem não evolui. As indústrias que fazem a desossa têm obtido receita média 15,5% superior ao valor pago pela arroba do boi gordo, queda de dez pontos percentuais em um ano.

Com a pouca oferta de gado, que levou à valorização significativa da arroba, não há outra alternativa para a indústria a não ser reduzir suas margens, condição que se tornou básica para operar em 2014.

A alta da matéria prima tem sido repassada até o ponto em que o varejista, e depois o consumidor, conseguem absorver.



Varejo

Preços sobem e margem melhora

Valorização de 1,8% nos preços dos cortes em São Paulo.

O início do mês e o incremento de renda que o final de ano gera animam os varejistas, que, em uma semana, chegaram a impor alta de até 7,0% para cortes como a alcatra.

A margem dos açougues e supermercados voltou a subir, depois das quedas sucessivas desde o final de outubro.

Atualmente está em 53,8% e, ainda assim, está cinco pontos percentuais abaixo do valor registrado no mesmo período de 2013.
As cotações subiram 11,0% em um ano. No atacado a valorização foi de 15,9%.

A alta mais expressiva ocorreu no Rio de Janeiro, de 2,0%. No Paraná, valorização média foi de 0,5% e em Minas Gerais de 0,2%.



fonte: Scot Consultoria

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