segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

2016 pode registrar novo pico de retenção de matrizes

Participação das fêmeas nos abates nos três primeiros trimestres (DBO)

Foto: Divulgação/Assessoria
Participação de fêmeas no total de abate chega a 40,8% em 2015 e é semelhante a 2008, ano que antecedeu o pico de retenção de 2009
Estamos à porta da virada de ciclo pecuário? Os dados de abate do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam situação similar a 2008, ano que antecedeu o pico da retenção de matrizes (participação de apenas 29,2% de fêmeas no total de abates de bovinos no País) e à virada do ciclo em 2010.
Nos três primeiros trimestres de 2015, a participação das fêmeas no total de abate chegou a 40,8%, segundo o IBGE. Margem similar à de 2008, quando chegou a 40,6%. No ano seguinte, 2009, aconteceu o pico de retenção, quando as fêmeas representaram apenas 29,2% do total de animais abatidos, provocando a virada de ciclo, que se iniciou em 2010.
A participação das fêmeas no abate teve seu pico em 2013, quando alcançou 43,85% nos três primeiros trimestres do ano. Desde então os números estão em queda, caindo para 43,31% em 2014 e 40,80% em 2015.
Vamos chegar a 29,2% de participação de fêmeas no total de abate nos três primeiros trimestres de 2016, repetindo 2009? Ou a variada vai ser mais suave, com retenção menor de fêmeas.
Fonte: Portal DBO, por Alisson Freitas e Fernando Yassu


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