Experiente consultor na área de gerenciamento de pastagem, engenheiro agrônomo e conhecedor da pecuária de corte e leite, Maurício Velloso, 57 anos, é pecuarista desde 1984, ano em que adquiriu sua primeira propriedade rural: a fazenda Santa Edwiges, em Santa Tereza de Goiás (GO). Velloso é associado da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (ASSOCON) e destaca as lutas da entidade como primordiais para o avanço e implementação de melhorias para a cadeia produtiva da carne bovina, a fim de gerar representatividade para a pecuária de corte.
Velloso é graduado em Engenheira Agronômica pela Universidade Estadual Paulista Câmpus Jaboticabal (FCAV) e o atual presidente da Comissão da Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e Coordenador Geral da Exposição das Tecnologias voltadas ao Desenvolvimento da Pecuária (Expopec). Com forte desejo de contribuir para a melhoria da atividade, ingressou na Comissão Nacional de Pecuária de Corte na Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e também é membro da Câmara Setorial da Carne Bovina no Mistério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Ele possui três propriedades rurais: duas na região de Porangatu (GO) e uma em Santa Tereza de Goiás, todas no norte do estado, a aproximadamente 400 km de Goiânia. A mais antiga é a fazenda Santa Edwiges, destinada ao semi confinamento e terminação a pasto, com capacidade estática atual para 1.500 cabeças. “A meta para este ano é entregar animais machos com até 21 arrobas, e as fêmeas com até 15 arrobas. E já pensando a longo prazo, queremos estabelecer um acesso de produção um pouco mais verticalizado e com a integração lavoura pecuária, dando mais ênfase à produção sustentável”.
Mauricio Velloso faz questão de destacar a importância das ações de entidades de classe, como a Assocon, em prol do fortalecimento da pecuária intensiva e dos produtores rurais como um todo. “A Assocon evoluiu e avança, desenvolvendo uma visão holística do negócio pecuário. Ela trabalha muito próxima das demais entidades comprometidas do setor. Essa maturidade me encanta e me faz ser parte dela”.
Sobre o cenário da carne bovina em 2018, ele comenta que, apesar do que mostram muitas análises, ele vê este ano como equilibrado, principalmente em função da recuperação econômica do Brasil. “Acredito no crescimento das exportações, não apenas da carne, mas de todas as variantes, inclusive da exportação de gado em pé, além do aumento do consumo interno. Pode ser que haja um pouco mais de oferta de animais de reposição, mas nada que modificará de forma muito forte o mercado, sendo um ano de normalidade, com ligeiro crescimento. Confio que seja um bom ano para o confinamento desde que os fundamentos que asseguram margem sejam cumpridos e, claro, pode ser um ano ainda melhor para quem souber aproveitar os ganhos expressivos durante o período da pastagem verde”, destaca Mauricio Velloso.
fonte: SEGS.com.br
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