Permissão foi publicada no site do serviço sanitário russo e contempla quase 100 unidades frigoríficas
Após meses sem grandes novidades, quase 100 frigoríficos brasileiros foram habilitados a exportar para a Rússia, no maior movimento deste tipo na história. A permissão foi publicada no site do serviço sanitário russo (Rosselkhoznadzor) nesta quarta, dia 6. As plantas pertencem a diversas empresas e o Ministério da Agricultura conseguiu autorizar 31 unidades de miúdos bovinos, 27 de carne bovina, 25 de carne de frango, quatro de carne suína e duas de lácteos.
O motivo, segundo uma fonte do governo brasileiro, seria o fechamento do mercado russo a outros países fornecedores. Nesta quarta, dia 6, o presidente Vladimir Putin anunciou a proibição ou a limitação por um ano das importações de produtos agrícolas provenientes dos países que aplicaram sanções econômicas contra a Rússia.
Acompanhe o comentário de Daniela Castro, no Rural Notícias:
Acompanhe o comentário de Daniela Castro, no Rural Notícias:
A notícia repercutiu positivamente no setor, que comemorou a liberação recorde. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, falou ao Rural Notícias, por telefone, de Montevidéu, no Uruguai:
– A que se louvar a atitude do governo brasileiro, principalmente do ministro (da Agricultura) Neri Geller, que paralelo às reuniões do Brics, conseguiu reunir vários técnicos do serviço russo com brasileiros, o que culminou na aproximação (entre os países) e nas garantias para efetivar esse processo – destacou Camardelli.
O presidente da Abiec lembrou do fator importante de que a Rússia não negocia índices de ractopamina – um aditivo da classe dos beta-agonistas, que altera o metabolismo animal – e que o Brasil precisa ter essa condição e esse cuidado.
– Nós temos, indústria e produtores, um compromisso muito grande em executar essas garantias.
Veja a entrevista com Antônio Camardelli:
– A que se louvar a atitude do governo brasileiro, principalmente do ministro (da Agricultura) Neri Geller, que paralelo às reuniões do Brics, conseguiu reunir vários técnicos do serviço russo com brasileiros, o que culminou na aproximação (entre os países) e nas garantias para efetivar esse processo – destacou Camardelli.
O presidente da Abiec lembrou do fator importante de que a Rússia não negocia índices de ractopamina – um aditivo da classe dos beta-agonistas, que altera o metabolismo animal – e que o Brasil precisa ter essa condição e esse cuidado.
– Nós temos, indústria e produtores, um compromisso muito grande em executar essas garantias.
Veja a entrevista com Antônio Camardelli:
Já Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), afirmou aoCanal Rural, o cuidado do Brasil com a qualidade da carne. Além da importância da influência que a liberação russa pode ter para que outros países também solicitem o produtor brasileiro.
– A Rússia é o maior importador de proteína animal do mundo, muito dependente de carne bovina e suína. É uma grande notícia. Outros mercados ficam aguardando a liberação de mercados, que são chamados de "mercados passaporte", devido às exigências que fazem. A Rússia é muito exigente – comemorou Turra.
Francisco Turra fala à repórter Beatriz Bucciano:
Francisco Turra fala à repórter Beatriz Bucciano:
fonte: CANAL RURAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário