sábado, 4 de outubro de 2014

Mais 37 plantas são liberadas para comércio com Cuba

Bovinocultura brasileira é a primeira a se beneficiar da simplificação de habilitações do país vizinho de continente
Representantes do serviço oficial do Ministério da Agricultura de Cuba (Mirag) estiveram no Brasil para fazer a inspeção das plantas de estabelecimentos para a exportação de produtos lácteos e carne bovina. No total, 37 plantas foram liberadas, sendo 23 de carne bovina e industrializados e 14 de produtos lácteos e leite em pó.
Com a liberação das novas plantas, Cuba está ampliando o comércio com o Brasil. O número de estabelecimentos exportadores de carne bovina, que antes chegava a 22 plantas liberadas, praticamente dobrou. Para lácteos, eram 26 plantas liberadas.
As novas plantas para carne bovina estão nos Estados de Tocantins, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Já os estabelecimentos habilitados para a exportação de lácteos estão localizados nos Estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo.
Outra novidade é que o governo de Cuba simplificou o processo para habilitação de plantas de estabelecimentos que poderão exportar para o país. Segundo a Resolução nº 54, de setembro de 2014, agora, o Brasil poderá indicar as plantas, sem que seja necessária uma missão cubana para verificar se o estabelecimento está de acordo com as normas sanitárias estipuladas pelo país. Tudo será realizado com base nas garantias oferecidas pelo serviço sanitário brasileiro.
Essa prática já era adotada desde o ano passado, quando foi publicada a Resolução nº 85, para carne de aves e suína. Agora, valerá também para carne bovina e lácteos. De acordo com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Leandro Feijó, a proposta facilita o comércio e pressupõe maior confiabilidade entre os serviços de inspeção dos dois países. “A resposta sobre essa simplificação em relação à liberação das plantas de estabelecimentos aptos a exportar para Cuba era bastante aguardada pelo setor produtivo”, disse.
Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.

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