Nos últimos anos estamos acompanhando um forte avanço da agricultura na metade sul do RS sobre os campos tradicionais de pecuária, principalmente com cultura da soja. A integração lavoura pecuária (ILP), na maioria dos casos, é realizada na forma de arrendamento, onde o proprietário da terra sede um percentual da área no verão e recebe pastagens de azevém e aveia no inverno mais um percentual de sacos de soja. Este sistema melhorou os índices de produtividade do gado de corte do RS, pois viabilizou a instalação de pastagens de inverno de alto valor nutritivo a um custo baixo em um momento de maior escassez forrageira. Apesar da redução da área produtiva para pecuária no verão a produção de quilos de boi no ano, em geral, apresentou significativa evolução.
Apesar dos benefícios que a ILP traz para o pecuarista existe uma parcela significativa de produtores que não trabalham com este sistema. Alguns repudiam a idéia de lavoura por questões culturais, não aceitariam de forma alguma agricultura em seus campos ou mesmo o arrendamento da área para terceiros. Em outras áreas existe impossibilidade de realizar agricultura em função de relevo ou clima que são determinantes para realização exclusiva de pecuária de corte. Neste sentido é necessário que os produtores que não trabalham com ILP se atentem a nova conjuntura de mercado, pois houve grandes alterações na safra e entressafra de bois e na demanda por animais de reposição. A entressafra do boi que era extremamente demarcada no inverno, hoje está com um perfil diferente, possuímos duas entressafras. A primeira, no inicio do inverno quando as pastagens ainda não estão em pleno potencial. A segunda entressafra ocorre em dezembro-janeiro, quando não iniciaram a sair os animais oriundos de campo nativo e pastagens de verão. Em ambos os casos o pecuarista sem ILP possui vantagem para produzir este boi, pois as áreas de ILP ainda não estão com potencial forte para pecuária no início do inverno e no verão estão com soja.
As pastagens de inverno pós soja apresentam potencial de produção de 100 a 150 dias. Portanto se estes produtores desejarem realizar terminação, os animais necessitam entrar nas áreas faltando no máximo 150 kg para o abate. Desta forma é necessário que alguns produtores realizem a recria de novilhos e novilhas até aproximadamente 300 kg, abrindo uma ótima oportunidade para a recria e produtores que dispõe de áreas durante o verão.
Creio que potencializar a produção de carne no verão seja a grande oportunidade que as áreas de ILP estão deixando para os produtores que trabalham somente com pecuária. A irrigação deve ter papel de destaque no futuro, pois pode incrementar os ganhos de peso e a carga animal durante este período de escassez de áreas para pecuária. Se entendermos essa nova dinâmica de mercado, tenho convicção que poderemos ampliar o faturamento da pecuária sem precedentes antes na história.
Apesar dos benefícios que a ILP traz para o pecuarista existe uma parcela significativa de produtores que não trabalham com este sistema. Alguns repudiam a idéia de lavoura por questões culturais, não aceitariam de forma alguma agricultura em seus campos ou mesmo o arrendamento da área para terceiros. Em outras áreas existe impossibilidade de realizar agricultura em função de relevo ou clima que são determinantes para realização exclusiva de pecuária de corte. Neste sentido é necessário que os produtores que não trabalham com ILP se atentem a nova conjuntura de mercado, pois houve grandes alterações na safra e entressafra de bois e na demanda por animais de reposição. A entressafra do boi que era extremamente demarcada no inverno, hoje está com um perfil diferente, possuímos duas entressafras. A primeira, no inicio do inverno quando as pastagens ainda não estão em pleno potencial. A segunda entressafra ocorre em dezembro-janeiro, quando não iniciaram a sair os animais oriundos de campo nativo e pastagens de verão. Em ambos os casos o pecuarista sem ILP possui vantagem para produzir este boi, pois as áreas de ILP ainda não estão com potencial forte para pecuária no início do inverno e no verão estão com soja.
As pastagens de inverno pós soja apresentam potencial de produção de 100 a 150 dias. Portanto se estes produtores desejarem realizar terminação, os animais necessitam entrar nas áreas faltando no máximo 150 kg para o abate. Desta forma é necessário que alguns produtores realizem a recria de novilhos e novilhas até aproximadamente 300 kg, abrindo uma ótima oportunidade para a recria e produtores que dispõe de áreas durante o verão.
Creio que potencializar a produção de carne no verão seja a grande oportunidade que as áreas de ILP estão deixando para os produtores que trabalham somente com pecuária. A irrigação deve ter papel de destaque no futuro, pois pode incrementar os ganhos de peso e a carga animal durante este período de escassez de áreas para pecuária. Se entendermos essa nova dinâmica de mercado, tenho convicção que poderemos ampliar o faturamento da pecuária sem precedentes antes na história.
Daniel Barros de Barros
Médico Veterinário
Guarda Nova Consultoria Agropecuária
Médico Veterinário
Guarda Nova Consultoria Agropecuária
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