O Departamento de Agricultura americano deve publicar amanhã um comunicado em que reconhece o status sanitário do rebanho bovino brasileiro. Com a decisão, o mercado norte-americano pode comprar até 100 mil toneladas por ano de frigoríficos brasileirosA liberação encerra uma negociação que já durava 15 anos entre os dois governos. Atualmente, o Brasil só exporta carne processada para os Estados Unidos.
O presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (Sicadergs), Ronei Alberto Lauxen, disse que ainda falta saber quais os frigoríficos que vão estar habilitados para liberar a exportação.
“É um mercado que interessa, pode remunerar um pouco melhor. Para o Rio Grande do Sul, é uma situação interessante, porque temos posição parecida com a do Uruguai, de quem os EUA compram” , avalia Lauxen.
Há apenas a ponderação da oferta existente que, para Lauxen, pode limitar, em volume, o alcance dos gaúchos ao novo mercado.
Para o presidente da Associação Brasileira de Angus (ABA), José Roberto Pires Weber, o fato de termos ou não carne suficiente para atender a demanda é um “bom problema”. “Evidente que que não serão volumes grandiosos, mas temos quantidades para ocupar nichos de mercado. Precisamos aproveitar o diferencial da nossa carne”.
A projeção da Abiec é de que os primeiros embarques para os EUA sejam realizados em agosto ou início de setembro.
Fonte: G1 e Zero Hora, adaptado pela Equipe BeefPoint.
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