domingo, 19 de julho de 2015

Tendência das carnes brasileiras em 2025 na visão do MAPA


 Como tem feito anualmente, o Ministério da Agricultura, através de sua Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), acaba de publicar suas “Projeções do Agronegócio”, desta vez abrangendo o período que vai de 2015 a 2025.

Pelas novas projeções, dentro de 10 anos o Brasil estará produzindo cerca de 33,7 milhões de toneladas das carnes bovina, suína e de frango, volume que representa aumento de pouco mais de 30% sobre os 25,8 milhões de toneladas previstos para 2015.

Nessa expansão, a menor contribuição virá da carne bovina, cujo incremento é estimado em 23%. Já a produção das carnes suína e de frango deve aumentar à razão de, aproximadamente, 35%, índice que corresponde a um aumento médio de 3% ao ano.

Em termos de consumo interno, a carne de frango mantém a primazia e tende a aumentar sua participação entre as três carnes, passando de 47% (estimativa para 2015) para pouco mais de 49% do total consumido pelos brasileiros em 2025. O ganho se dará, quase todo, em cima da carne bovina (recuo de 37% para 35% do total). A carne suína deve manter sua participação, hoje em torno de 16% do total.

Como leva em conta a evolução habitual do mercado, sem poder considerar situações atípicas (como a deste ano, em que a Influenza Aviária nos EUA influencia e amplia as exportações brasileiras de carne de frango), a AGE do MAPA prevê, para 2015, que as exportações do produto ficarão próximas dos 4,1 milhões de toneladas.

É volume que deve ser superado, mas que representa 61% do volume total das carnes exportadas pelo Brasil. Pelas projeções do MAPA, esse índice (bem como o das carnes bovina e suína) se mantém inalterado até 2025, ano em que as exportações brasileiras de carne de frango deverão atingir a marca dos 5,8 milhões de toneladas, quase 42% a mais do previsto para 2015.

As exportações estimadas solicitarão um volume médio da ordem de 483,5 mil toneladas mensais de carne de frango e correspondem a uma expansão, também média, de aproximadamente 3,5% ao ano.

fonte:AviSite/Redação

Nenhum comentário: