A resposta mais correta é o aumento de produtividade, obviamente, se o preço está menor, há de se vender mais para manter a receita, mas a questão principal é: O quanto a mais o terneiro deve pesar para compensar a queda de preço?
Na tabela podemos observar que temos variações de preços de 30 centavos por quilo vivo e a receita total por cabeça vendida em relação ao peso.
Para uma receita em torno de R$ 1.000,00/cabeça, considerando a variação projetada na tabela, podemos compensar a queda de 30 centavos no preço com o incremento de 10 kg.
Vale ressaltar que das duas variáveis que constam na tabela, apenas a produtividade está na mão produtor, pois é muito mais difícil modificar o preço de venda dos terneiros do que a produtividade, o volume de quilos vendidos.
Sabemos que há épocas mais favoráveis para a venda dos terneiros, mas a variação dentro do mesmo ano dificilmente impacta mais na receita do que 5 ou 10 kg de produtividade.
Há várias maneiras de aumentar o peso médio ao desmame, mas os dois principais pilares da produtividade no rebanho de cria são o manejo reprodutivo (incluindo genética) e o manejo nutricional (manejo de campo, pastagens e suplementação).
Por exemplo, um animal que nasceu mais cedo, será mais pesado do que aquele que nasceu 2 meses depois, pois teve mais dias para ganhar peso. Somado a um manejo de campo e uma suplementação de resultado, o impacto no resultado da fazenda é muito grande.
Na prática, observamos propriedades que desmamavam com 170 kg de média e depois de algum tempo de trabalho com suplementação e manejo, passaram para um peso médio de desmame de 230-240 kg.
O resultado do aumento de 60-70 kg no peso ao desmame é muito grande. Isto representa entre de R$ 300,00 R$ 400,00 a mais.
Sem contar o impacto indireto, no caso de quem também recria ou faz ciclo completo, que é a diminuição do tempo deste animal no sistema e o consequente aumento de giro.
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Por Renato Bittencourt
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