Uma nova auditoria sanitária dos Estados Unidos na cadeia de carnes do Uruguai teve início na quinta-feira e continuará até 3 de março. A missão está a cargo de somente um inspetor e se centrará em analisar se os procedimentos e controles realizados pela Direção da Indústria Animal do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai aos frigoríficos exportadores cumprem com os requisitos impostos pelas autoridades sanitárias norte-americanas.
Inicialmente foi realizada a avaliação preliminar entre as autoridades da Direção Geral de Serviços Pecuários, o auditor e a equipe da Embaixada dos Estados Unidos que acompanhará todo o trabalho.
No marco de uma agenda aberta, onde o país auditor é que decide, estabeleceu-se que serão revisadas três plantas frigoríficas que formam uma lista de mais de 20 empresas habilitadas para exportar (incluídos também os depósitos refrigerados).
Além das visitas aos frigoríficos, a missão incluirá uma análise detalhada dos resultados do Programa Nacional de Resíduos Biológicos feito pela Direção do Laboratório Veterinário "Miguel C. Rubino" (Dilave). Mediante essa ferramenta, são monitoradas aleatoriamente amostras de carne remetidas pelos frigoríficos, buscando substâncias proibidas, para dar mais garantias aos importadores de alimentos do mundo inteiro.
Na reunião preliminar, o auditor começou expondo as observações registradas nas missões de 2008 e 2009, que tinham sido resolvidas e são consideradas "leves" pelas autoridades sanitárias uruguaias. Finalizada a visita, o auditor apresentará um relatório e o Uruguai terá um prazo de 40 dias para resolver as observações anotadas.
Até o dia 6 de fevereiro, segundo dados estatísticos do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), foram exportadas aos Estados Unidos 1.868 toneladas de carne, quando no mesmo período de 2009, foram exportadas 4.093 toneladas.
FONTE A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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