Os efeitos do câmbio apreciado sobre as exportações têm sido evidentes. O dólar barato deixa os produtos importados mais acessíveis no mercado interno.
Isto se estende ao mercado de sêmen, tanto aos produtos importados relacionados à reprodução, quanto ao próprio sêmen comprado fora. Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), foram comercializadas 4,34 milhões de doses de sêmen importado no último ano. Isto representou 41,7% das 10,41 milhões de doses totais vendidas em 2010. Na figura 1 estão as evoluções das vendas de sêmen importado e nacional e da taxa de câmbio. Observe como o dólar em alta diminuiu as vendas de sêmen importado entre 2000 e 2004, devido ao encarecimento do produto, em relação ao nacional. A figura 2 mostra a evolução da participação do sêmen importado no total e a cotação do dólar. A correlação entre estas séries é -0,93. Valores mais próximos a 1 ou -1 indicam forte relação entre as séries. No caso, o valor negativo indica que a participação de sêmen importado no total tende a diminuir com o dólar valorizado. As projeções do Banco Central não apontam grandes mudanças cambiais até o final do ano. Isto pode aumentar as importações de genética. Vale ressaltar que em 2010, apesar da apreciação do real, a participação de sêmen importado caiu, de 42,2% em 2009, para 41,7% em 2010, o que contrariou a tendência dos últimos anos. FONTE: SCOT CONSULTORIA |
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
O câmbio e as vendas de sêmen importado
Postado por
Eduardo Lund / Lund Negócios
às
10:23
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário