Em 2012, até outubro, o frango vivo voltou a registrar valor médio correspondente a pouco mais de 30% da cotação do boi em pé (valor em arroba pago ao produtor, convertido em quilos). Isso não ocorria desde 2009, já que nos dois últimos anos essa relação de preços ficou aquém dos 29%, correspondendo ao mais baixo índice dos últimos 15 anos.
Tudo sugere, porém, que a atual valorização será passageira, pois, historicamente, os preços do frango vêm sendo quase continuamente decrescentes. E as poucas exceções observadas decorrem de momentos de crise.
Em 1998, por exemplo, o frango vivo foi comercializado por um valor médio que correspondeu a mais de 40% da cotação do boi em pé. Mas, na sequência, a produção cresceu demasiadamente e essa relação baixou com rapidez. Três anos depois já estava em 33,5%. Reverteu-se a partir daí não tanto porque ocorreu algum controle da produção, mas porque as exportações do período tiveram avanço inesperado (1,265 milhões de toneladas em 2001; 2,846 milhões de toneladas em 2005 – 125% de aumento em quatro anos!).
Mas então (2006) veio a crise (externa) de Influenza Aviária, com refluxo violento das exportações e do consumo interno. Resultado: a relação de preços frango/boi caiu para 32%, E só apresentou reversão no ano seguinte porque, a despeito da posterior valorização do boi, a crise anterior na avicultura refreou uma maior produção de carne de frango naquele exercício.
Em 2008, nova crise, desta vez a da economia mundial. Mas que, no caso do frango, foi acompanhada novamente de um excesso de produção. A contenção da produção então imposta ao setor possibilitou breve recuperação em 2009. Que, além de limitada, também foi passageira.
Neste instante, a relação volta a se igualar com aquela de três anos atrás. Mas, pelos antecedentes, tende a ser interrompida em futuro próximo. Pois está claro que os preços do frango vivo são historicamente decrescentes em relação aos preços do boi em pé.
Tudo sugere, porém, que a atual valorização será passageira, pois, historicamente, os preços do frango vêm sendo quase continuamente decrescentes. E as poucas exceções observadas decorrem de momentos de crise.
Em 1998, por exemplo, o frango vivo foi comercializado por um valor médio que correspondeu a mais de 40% da cotação do boi em pé. Mas, na sequência, a produção cresceu demasiadamente e essa relação baixou com rapidez. Três anos depois já estava em 33,5%. Reverteu-se a partir daí não tanto porque ocorreu algum controle da produção, mas porque as exportações do período tiveram avanço inesperado (1,265 milhões de toneladas em 2001; 2,846 milhões de toneladas em 2005 – 125% de aumento em quatro anos!).
Mas então (2006) veio a crise (externa) de Influenza Aviária, com refluxo violento das exportações e do consumo interno. Resultado: a relação de preços frango/boi caiu para 32%, E só apresentou reversão no ano seguinte porque, a despeito da posterior valorização do boi, a crise anterior na avicultura refreou uma maior produção de carne de frango naquele exercício.
Em 2008, nova crise, desta vez a da economia mundial. Mas que, no caso do frango, foi acompanhada novamente de um excesso de produção. A contenção da produção então imposta ao setor possibilitou breve recuperação em 2009. Que, além de limitada, também foi passageira.
Neste instante, a relação volta a se igualar com aquela de três anos atrás. Mas, pelos antecedentes, tende a ser interrompida em futuro próximo. Pois está claro que os preços do frango vivo são historicamente decrescentes em relação aos preços do boi em pé.
FONTE: Avisite
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