sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Não adianta chorar, tem é que valorizar o produtor e seus produtos!!!


RS: Venda de gado vivo alerta frigoríficos (C.Povo) A comercialização de terneiros vivos do RS para outros estados, principalmente para o Brasil Central, tem prejudicado os frigoríficos gaúchos. “É um erro estratégico”, pontuou o presidente do Sicadegrs, Ronei Lauxen, ontem em almoço de final de ano. Ele chegou a sugerir a taxação das remessas, mas desistiu ao concluir que a ideia seria “antipática” aos produtores. Na avaliação de Lauxen, seria mais vantagem reter os terneiros para buscar diferencial para a produção gaúcha. “Poderia refletir em ganho de preço”, considera. O cenário foi agravado nesta primeira quinzena de dezembro com a retenção de animais à espera das vendas de final de ano. Com falta de boi para abate, os frigoríficos operam com ociosidade média de 40%, sendo que o índice normal é de 30%. Lauxen reclama que a indústria está adquirindo cortes no Centro Oeste para abastecer o RS. Atualmente, o preço da carne bovina varia entre R$ 7,30 e R$ 7,70 o quilo/carcaça. Lauxen estima encerrar 2013 com estabilidade e sem variação nos abates em relação a 2012 (1,7 milhão de cabeças). Criador defende vantagem do embarque Vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon, a pecuarista Elizabeth Cirne Lima argumenta que a vantagem de comercializar terneiros vivos para fora do RS é a maior valorização. A diferença passa de R$ 1,00 por quilo, com boi a R$ 3,40 e o terneiro entre R$ 4,50 e R$ 5,00. “Recebe-se menos por cabeça, mas reduz o custo de produção em um ano e libera o campo para entrada de outros animais”, defende.

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