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ANPTC
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Com o preço mínimo do trigo pouco atrativo, R$ 33,45 a saca, o que deve desestimular o plantio na próxima safra, pecuaristas apostam no crescimento da negociação de terneiros leves (170 quilos) neste outono para venda na próxima primavera com cerca de 250 quilos. Um negócio de curto prazo e com rentabilidade garantida. O investimento de sojicultores em pecuária é outro fator favorável à terminação de gado neste cenário. A tendência de mercado fortalece eventos que vendem esses animais, como os realizados pela Associação dos Núcleos de Produtores de Terneiros de Corte — Sul (ANPTC-Sul), que ontem lançou os calendários das duas temporadas e juntas ofertarão 26 mil machos e fêmeas. Financiamento em até três anos e oferta de lotes uniformes que se traduzem em diferencial na hora do abate, somados à demanda aquecida e bom preço, alicerçam a confiança da ANPTCSul.
Pelo cenário, Ênio Santos, presidente do Núcleo de Produtores de Terneiros de Caçapava do Sul, está convicto no êxito. E acrescenta que na região a concorrência de venda direta nas propriedades não afetou a oferta dos eventos. Situação um pouco diferente da enfrentada pelos organizadores da feira de terneiros, que ocorrerá na Fenasul, em Esteio, em 15 de maio, com lançamento no próximo dia 30. Segundo o presidente da Comissão de Feiras e Eventos da Farsul, Francisco Schardong, a intenção é colocar em pista mil fêmeas e machos
Angus e Hereford, mas a empreitada não está fácil porque nas feiras oficiais é preciso cumprir exigências como a apresentação somente de animais castrados e os exames sanitários, que
geram custos, além de frete. “Estamos forcejando.”
Fonte: Correio do Povo
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