Nova versão do documento prevê somente a exportação de carnes provenientes de bois com idade até 30 meses
O Brasil deve assinar com a China no próximo mês protocolo sanitário para a retomada das exportações de carne bovina ao país, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec, São Paulo/SP). O primeiro-ministro Li Keqiang desembarca no Brasil no dia 19 de maio. O protocolo sanitário será assinado após mudanças feitas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF).
A nova versão do protocolo prevê que somente carne proveniente de bois com idade até 30 meses poderá ser exportada, para descartar qualquer risco de embarque de carne de animais com suspeita de encefalopatia espongiforme bovina (EEB). Para o diretor executivo da Abiec, Fernando Sampaio, a mudança não traz impactos negativos às perspectivas de exportação.
Após a assinatura, a retomada das exportações é quase imediata. Hoje, o Brasil possui oito unidades habilitadas para produzir carne bovina para o mercado chinês. Sozinhas, as fábricas respondiam pelo embarque de 17 mil toneladas por ano à China em 2012, quando o país embargou a carne bovina brasileira após a confirmação de um caso de EEB no Paraná.
A Abiec espera que o volume exportado e o número de unidades habilitadas sejam ampliados após a liberação dos embarques. A entidade afirma que outras onze fábricas já foram auditadas pelos chineses para serem credenciadas, enquanto outras aguardam por visitas de inspetores.
Fonte: Agência Estado, adaptado pela equipe feed&food.
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