Na semana em que se comemora o dia do funcionário público, em 28 de outubro, conheça melhor o trabalho dos servidores do Mapa
Engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas formam o quadro de mais de 3,3 mil Fiscais Federais Agropecuários (FFAs) que atuam no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em todo o país. Esses servidores estão presentes desde o campo até as linhas de produção das agroindústrias, aeroportos e laboratórios agropecuários, acompanhando de perto a qualidade dos alimentos.
Para garantir a segurança alimentar, o trabalho dos fiscais tem como base a prevenção, controle e eliminação de pragas em lavouras e de doenças nos animais. Além disso, também os fiscais são os responsáveis pela fiscalização de organismos transgênicos, produtos orgânicos, indicação geográfica, cooperativismo rural, garantia à proteção de cultivares; inspeção de sementes e mudas, além da regulamentação de agrotóxicos e insumos agropecuários.
Servidor público há 26 anos, o engenheiro agrônomo Fábio Florêncio Fernandes, trabalha na sede do Mapa, em Brasília. O mineiro é atualmente coordenador de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) e explica a importância desse trabalho. “Um fiscal formado em Agronomia se especializa para classificar alimentos de origem vegetal. Muitos fazem coleta nas indústrias e verificam se os produtos obedecem aos padrões estabelecidos na legislação. Em Brasília, elaboramos normas buscando atender às exigências do consumidor e do mercado internacional”. No curso de classificadores de café, por exemplo, um candidato chega a degustar 1,2 mil xícaras de vários tipos e qualidades do produto antes de se formar.
Os fiscais federais estão presentes em abatedouros, frigoríficos indústrias de pescado, laticínios e entrepostos de ovos e mel, em empresas de classificação e padronização animal e vegetal; em entrepostos de processamento de frutas; empresas produtoras de semente e mudas; de embriões e sêmen; nos laboratórios de diagnóstico sanitário e fitossanitário; nas distribuidoras de insumos agropecuários; e no credenciamento de campos de produção.
Ênio Marques Pereira, é médico veterinário e ingressou no Mapa em 1971. O diretor de Programas da Secretaria de Defesa Agropecuária considera o Brasil uma das maiores potências mundiais na produção de alimentos. “Na década de 1970, faltava comida no Brasil. Fui transferido de São Paulo para Brasília como gestor de um programa que estimulou a criação de indústrias frigoríficas. Houve a ocupação do Centro-Oeste e o governo criou diversas linhas de financiamento para o setor. Foi um sucesso”, lembra.
Na avaliação de Ênio Pereira, o desafio da geração atual de fiscais federais agropecuários é tornar o mercado nacional ainda mais competitivo. “Cada um precisa fazer a sua parte. As indústrias devem praticar o autocontrole no processo produtivo, o governo intensificar a fiscalização e o consumidor continuar exigindo alimentos com mais qualidade”, conclui.
Engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas formam o quadro de mais de 3,3 mil Fiscais Federais Agropecuários (FFAs) que atuam no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em todo o país. Esses servidores estão presentes desde o campo até as linhas de produção das agroindústrias, aeroportos e laboratórios agropecuários, acompanhando de perto a qualidade dos alimentos.
Para garantir a segurança alimentar, o trabalho dos fiscais tem como base a prevenção, controle e eliminação de pragas em lavouras e de doenças nos animais. Além disso, também os fiscais são os responsáveis pela fiscalização de organismos transgênicos, produtos orgânicos, indicação geográfica, cooperativismo rural, garantia à proteção de cultivares; inspeção de sementes e mudas, além da regulamentação de agrotóxicos e insumos agropecuários.
Servidor público há 26 anos, o engenheiro agrônomo Fábio Florêncio Fernandes, trabalha na sede do Mapa, em Brasília. O mineiro é atualmente coordenador de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) e explica a importância desse trabalho. “Um fiscal formado em Agronomia se especializa para classificar alimentos de origem vegetal. Muitos fazem coleta nas indústrias e verificam se os produtos obedecem aos padrões estabelecidos na legislação. Em Brasília, elaboramos normas buscando atender às exigências do consumidor e do mercado internacional”. No curso de classificadores de café, por exemplo, um candidato chega a degustar 1,2 mil xícaras de vários tipos e qualidades do produto antes de se formar.
Os fiscais federais estão presentes em abatedouros, frigoríficos indústrias de pescado, laticínios e entrepostos de ovos e mel, em empresas de classificação e padronização animal e vegetal; em entrepostos de processamento de frutas; empresas produtoras de semente e mudas; de embriões e sêmen; nos laboratórios de diagnóstico sanitário e fitossanitário; nas distribuidoras de insumos agropecuários; e no credenciamento de campos de produção.
Ênio Marques Pereira, é médico veterinário e ingressou no Mapa em 1971. O diretor de Programas da Secretaria de Defesa Agropecuária considera o Brasil uma das maiores potências mundiais na produção de alimentos. “Na década de 1970, faltava comida no Brasil. Fui transferido de São Paulo para Brasília como gestor de um programa que estimulou a criação de indústrias frigoríficas. Houve a ocupação do Centro-Oeste e o governo criou diversas linhas de financiamento para o setor. Foi um sucesso”, lembra.
Na avaliação de Ênio Pereira, o desafio da geração atual de fiscais federais agropecuários é tornar o mercado nacional ainda mais competitivo. “Cada um precisa fazer a sua parte. As indústrias devem praticar o autocontrole no processo produtivo, o governo intensificar a fiscalização e o consumidor continuar exigindo alimentos com mais qualidade”, conclui.
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