quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Veja a previsão de crescimento do consumo de carne bovina no Brasil nos próximos 10 anos – de 2012/13 a 2022/23

O aumento da renda no Brasil tem impulsionado o consumo doméstico de alimentos com maior valor agregado, indicou um levantamento divulgado ontem pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura.
Segundo a pesquisa, de 2008 a 2012 a renda dos brasileiros avançou, em média, 8,6%, o que acelerou o crescimento da demanda de produtos como carnes e derivados do leite, além de bebidas. Entre os alimentos industrializados que registraram ampliação das vendas no período estão queijo, com elevação de 3,52% ao ano, azeite (3,06%), iogurte, (2,97%), carne bovina (2,77%), leite de vaca (2,29%) e carne de frango (1,87%). Entre as bebidas, os destaques são cerveja, vinho e cachaça, com altas de 3,85%, 3,2% e 2,11% ao ano, respectivamente.
De acordo com o coordenador de planejamento estratégico do ministério, José Garcia Gasques, essa tendência deve continuar na próxima década. “Produtos básicos, como arroz e feijão, devem ter o crescimento do consumo associado ao aumento da população. Essa demanda tem crescido por volta de 1% ao ano, pouco abaixo do crescimento populacional do país. No entanto, outros com maior valor agregado serão ainda mais buscados no mercado devido ao maior poder aquisitivo dos brasileiros”, diz ele em comunicado do ministério.
De acordo com dados do Ipeadata, braço do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a renda per capita dos brasileiros aumentou a uma taxa anual de 1,72% nos últimos cinco anos e passou de US$ 10,69 mil, em 2008, para US$ 11,61 mil em 2012. Como a tendência é de novos crescimentos na próxima década, a assessoria de gestão estratégica do Ministério traçou um cenário de fortes aumentos da demanda interna pelos principais produtos do agronegócio brasileiro até a safra 2022/23.
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Comentário BeefPoint: segundo os dados do MAPA, na tabela acima, o consumo de carne bovina nos próximos 10 anos vai crescer 43% no cenário mais pessimista e 99% no cenário mais otimista. Um crescimento muito grande, e promissor para toda a pecuária.
Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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