O preço do boi gordo teve compras em média R$0,10/kg abaixo do que se via na semana passada, mas ainda há pouca oferta e o volume de negócios a preços menores é pequeno.
Na semana anterior, as cotações variavam entre R$8,80 e R$9,10/kg de carcaça, a prazo. Já esta semana, giram entre R$8,70 e R$9,00, nas mesmas condições.
A situação de pouca capacidade de carga de boa parte das pastagens ainda é o principal causador da pouca oferta de animais terminados. Onde estas já têm boas condições, na maioria dos casos, os animais ainda não estão prontos para o abate.
A disponibilidade de alimento para o gado nestas pastagens deve melhorar nas próximas semanas.
A vaca gorda gira entre R$8,40 e R$8,60/kg de carcaça, também R$0,10/kg a menos que na semana anterior.
A maioria das escalas está entre 2 e 4 dias úteis.
A expectativa é de que esse padrão de preços se mantenha até meados de julho, quando a oferta de animais terminados tende a aumentar.
Reposição
O gado magro (ou gado de reposição) continua com pouca oferta, com exceção de terneiros machos. A categoria está com as cotações pressionadas (entre R$4,30 a R$4,70kg), em função da boa oferta e pouca procura.
A demanda por vaca de invernar está maior que a disponibilidade para negociação. Os preços estão entre R$3,30 e R$3,50/kg.
As cotações dos novilhos giram entre R$4,10 e R$4,40/kg. Sendo os preços maiores mais praticados na região de Pelotas, devido às compras de grandes frigoríficos do Brasil Central, com o intuito de confinar os animais, para produção de cortes nobres e de alto valor agregado.
No restante das regiões do estado, as negociações para esta categoria estão na faixa de preços mais baixa citada acima.
Por Renato Bittencourt
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