Entre abril e junho, o Brasil abateu 7,065 milhões de cabeças de bovinos. O volume representa uma redução de 0,5% em relação ao primeiro trimestre e de 7% na comparação com o mesmo período de 2010. No acumulado de 2011, a queda é de 3,5% em relação ao primeiro semestre de 2010.
Dados divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o abate de bois manteve-se estável, mas houve queda de 2,4% no abate de vacas em relação ao trimestre anterior. Mesmo com esta redução, o volume de vacas abatidas neste trimestre está 10,9% maior que o observado no mesmo período de 2010.
Segundo analistas do setor, o movimento é sazonal, já que no primeiro trimestre o volume de abate é maior porque são incluídos os animais de descarte da safra anterior. O aumento do abate de vacas pode ser reflexo da seca que prejudicou a pastagem e o desempenho das fêmeas.
A Região Centro-Oeste participou com 35,8% do abate de bovinos, seguida pelas Regiões Sudeste (20,9%), Norte (20,5%), Sul (12,1%) e Nordeste (10,7%).
O Estado do Mato Grosso continua sendo o líder no abate de bovinos, sendo responsável por 14,8% do abate nacional. São Paulo foi o segundo maior em abate de bovinos (11,7%), enquanto que Mato Grosso do Sul ficou na terceira posição do ranking nacional (11,5%). Comparando-se o 2° trimestre de 2011 com o mesmo trimestre de 2010, o Estado de Minas Gerais, em números absolutos, abateu cerca de 115 mil cabeças a menos (-18%), e São Paulo abateu 105 mil cabeças a menos.
Exportações estimulam abates em MT
Em agosto, o abate de bovinos em Mato Grosso registrou um aumento de 17 % na comparação como mês de julho. O volume de 477,6 mil cabeças foi o melhor desempenho observado desde agosto de 2007, quando foram abatidas 494,5 mil cabeças. Segundo levantamento feito pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) entre janeiro e agosto, de 2011,o total abatido no Estado chega a 3,184 milhões de cabeças, volume 6,8% superior ao rebanho abatido em 2010 e 16,1% maior que o número de abates em 2009.
Segundo Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o desempenho em agosto é reflexo da demanda do mercado, com consumo interno aquecido e retomada das exportações.
Fonte: Portal DBO com dados do IBGE
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