Mônica Costa
A comarca de Arroio do Meio - composta pelos municípios de Arroio do Meio, Capitão, Coqueiro Baixo, Nova Bréscia, Pouso Novo e Travesseiro - e o município de Dois Irmãos, no Rio Grande do Sul, devem ser as primeiras regiões do País a conquistar a certificação para todo o rebanho bovino como livres de brucelose e tuberculose. As regiões possuem 1737 propriedades e 36,6 mil animais que passam pelo processo de avaliação para alcançar a certificação.
Se todas as propriedades forem aprovadas na avaliação, o Brasil terá, ao final de 2012, mais de 3 mil propriedades certificadas. Mais que o dobro das 1431 propriedades que receberam o selo nos últimos dez anos.
O processo no Rio Grande do Sul é conduzido pelo Programa Estadual de Certificação Sanitária em Brucelose e Tuberculose Bovídea (Procetube) criado no final de 2011 pelo governo gaúcho e visa a certificação regional, diferente do programa nacional, onde as certificações são realizadas individualmente. “O Procetube cria condições para controlar e erradicar a brucelose e a tuberculose do rebanho gaúcho, além de agregar valor ao Plano Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT)”, afirma Jorge Roberto Meana de Almeida, coordenador estadual do PNCEBT, do Ministério da Agricultura (Mapa).
Se todas as propriedades forem aprovadas na avaliação, o Brasil terá, ao final de 2012, mais de 3 mil propriedades certificadas. Mais que o dobro das 1431 propriedades que receberam o selo nos últimos dez anos.
O processo no Rio Grande do Sul é conduzido pelo Programa Estadual de Certificação Sanitária em Brucelose e Tuberculose Bovídea (Procetube) criado no final de 2011 pelo governo gaúcho e visa a certificação regional, diferente do programa nacional, onde as certificações são realizadas individualmente. “O Procetube cria condições para controlar e erradicar a brucelose e a tuberculose do rebanho gaúcho, além de agregar valor ao Plano Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT)”, afirma Jorge Roberto Meana de Almeida, coordenador estadual do PNCEBT, do Ministério da Agricultura (Mapa).
O projeto pioneiro deve se estender para outras regiões do Estado. A expectativa é de que em oito anos todas as propriedades que criam bovinos para a produção de leite e carne do Rio Grande do Sul estejam certificadas.
Para aderir ao programa os criadores foram subsidiados pelo Mapa, Secretaria da Agricultura do Estado,o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa/RS) e prefeituras. “Uma propriedade gasta R$45,00 em média por animal, no Procetube os produtores pagaram apenas um terço deste valor”, diz Meana.
Para que a propriedade seja considerada negativa em tuberculose e brucelose são necessários três testes consecutivos durante o período de um ano em todos os animais, e que não haja nenhum resultado positivo.
Para aderir ao programa os criadores foram subsidiados pelo Mapa, Secretaria da Agricultura do Estado,o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa/RS) e prefeituras. “Uma propriedade gasta R$45,00 em média por animal, no Procetube os produtores pagaram apenas um terço deste valor”, diz Meana.
Para que a propriedade seja considerada negativa em tuberculose e brucelose são necessários três testes consecutivos durante o período de um ano em todos os animais, e que não haja nenhum resultado positivo.
Certificação Nacional
De acordo com o Mapa mais de 96 milhões de novilhas foram vacinadas desde a criação do programa pelo governo federal, em 2001. No ano passado 70% das fêmeas entre três e oito meses foram vacinadas contra a brucelose. “Alguns estados têm ótimas coberturas vacinais, como é o caso do Mato Grosso, com vacinação de quase 100% da bezerras, Tocantins onde 93% das novilhas foram imunizadas e Paraná com cobertura de 90% dos animais”, exemplifica Gabriela Bicca da Silveira, Chefe da Divisão de Brucelose e Tuberculose – DBT/CGCD Departamento de Saúde Animal – DSA/SDA do Mapa.
O PNCEBT prevê medidas compulsórias, como a vacinação de fêmeas com a cepa B19 e o controle de trânsito interestadual, bem como medidas de adesão voluntárias, como a certificação de propriedades. “O que mais estimula a participação do produtor são programas estaduais bem conduzidos e pagamento diferenciado pelos produtos”, analisa Silveira.
Fonte: Portal DBO
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