segunda-feira, 4 de março de 2013

Mapa avalia linha de crédito para pecuária de corte

Resultados do ciclo 2012/2013 devem determinar se recursos para retenção de matrizes serão renovados


O ministério da agricultura avalia se irá criar novas linhas voltadas para a pecuária de corte ou se irá manter as condições do último plano safra, em junho do ano passado. "Queremos que haja ( no novo Plano Safra) um forte plano para retenção de matrizes para que nós possamos incentivar o produtor neste particular. Serão linhas com forte carência e com prazo que vale a pena", salientou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.
O titular da pasta participou de reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), realizada na na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, ele apresentou as ações do governo projetadas para este ano. 
 
No Plano Safra 2012/2013, o Mapa renovou o crédito para a compra de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos com limite de R$ 750 mil por produtor, prazo para pagamento em cinco anos, dois anos de carência e juros de 5,5% aa. A decisão a respeito da ampliação ou criação de nova linha ainda depende de avaliação da tomada de recursos no ciclo 2012/2013. 
 
"Se não usaram todo o dinheiro, posso até repetir (a linha do ano passado). Se for necessário mudar o prazo e o pagamento é porque precisa ser melhorado para que o dinheiro possa ser tomado. Não adianta colocar linha de crédito que não venha a ser utiliazada." 
 
No atual ciclo também foram incluídas linhas para retenção de matrizes para suínos, caprinos e ovinos. Na suinocultura, o limite é de R$ 1,2 milhão, com prazo de até dois anos e juros de 5,5% ao ano. Para caprinos e ovinos o limite é de até 600 mil, prazo de cinco anos para pagamento e três anos de carência, a juros de 5,5% ao ano.
 
PIB - O ministro também comentou o Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária, que recuou 2,3% em 2012. "O PIB tem sido uma constante de aumento. Estamos sempre esperando que o PIB da agricultura nos surpreenda", afirmou. Segundo ele, os números do setor sempre foram tão bons que, quando recuam são considerados ruins. 
Fonte: Portal DBO

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