Dados da Secretaria da Agricultura revelam que 20% dos abates no estado são clandestinos, o que corresponde a 500 mil animais ano
O ato de assinatura do decreto que institui uma política de combate ao abigeato ocorreu na sede da Inspetoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura do RS no município de Bagé, na sexta-feira (10). A cerimônia contou com a presença dos secretários da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, da Segurança Pública, Airton Michels, e autoridades locais.
De acordo com o secretário da Agricultura, a intenção é estabelecer condições adequadas de segurança pública ao meio rural, de prevenção e repressão ao crime de abigeato e ao abate irregular de animais no Rio Grande do Sul.
O decreto também Cria um Comitê de Gestão da Transversalidade das Ações de Combate aos Crimes de Abigeato e Abate Irregular de Animais, com sede em Porto Alegre, que será composto pelos seguintes Órgãos: Secretaria da Segurança Pública (coordenará o Comitê); Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio; Secretaria da Fazenda; Secretaria do Meio Ambiente e - Secretaria da Saúde.
De acordo Mainardi, a ação é fruto dos debates ocorridos na Câmara Setorial da Ovinocultura, onde foi criado um grupo de trabalho para a elaboração e redação do decreto. O secretário salientou que o combate a este crime não se dá apenas pela força, é necessário um trabalho de inteligência. "O abigeato é um crime bem pensado, realizado por quadrilhas, por isso é importante a participação de todos para combatê-lo, do Governo, das secretarias, das entidades e especialmente dos produtores. O produtor que vê furtado o fruto do seu trabalho também está sendo moralmente atingido. Estamos empenhados em desenvolver ações para identificar e prender essas quadrilhas".
Segundo o secretário de Segurança, Airton Michels, a questão do Abigeato é antiga, "mas, a partir de agora, com o trabalho de inteligência da polícia e a integração de vários órgãos, o problema vai ser minimizado". Dados da Secretaria da Agricultura revelam que 20% dos abates no estado são clandestinos, o que corresponde a 500 mil animais ano.
fonte: Diario Popular
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