Gastar com alimentação do gado na categoria mais eficiente, ou seja, no terneiro, que tem uma conversão melhor do que a do boi, é a essência da técnica de Desmame Precoce em Confinamento (DPC), apresentada pelo pesquisador Alvaro Simeone, no seminário “De Onde Virão os Terneiros?”, realizado nesta quarta-feira, na Casa da Farsul em Esteio. A prática alia ganhos econômicos com maior peso dos terneiros ao aumento da taxa de nascimento de bezerros na propriedade, uma vez que, desmamadas precocemente, as vacas ganham melhores condições para repetir cria.
De acordo com Simeone, engenheiro agrônomo e professor da Universidade da República Oriental do Uruguai, o desmame precoce deve ser feito nas matrizes que apresentam pior condição corporal, a fim de deixar todas as vacas com nível acima de 4, em escala de 1 a 8, e de se obter uma taxa de nascimento de 85% na propriedade. “A lógica do DPC é a transferência do alimento para a fase em que o animal é mais eficiente”, complementa o pesquisador. O custo futuro, na fase de terminação, desses animais confinados quando terneiros, será menor, explicou o pesquisador.
A pesquisa sobre DPC feita no Uruguai trabalhou com terneiros desmamados aos 60 dias, recebendo 4,5 quilos de ração por dia e ganhando 1,226 quilos por dia, até atingir 240 quilos (os animais entraram com uma média de 70 quilos e passaram aproximadamente 140 dias no confinamento). “É praticamente o mesmo que ganha um boi por dia, com a diferença que o boi consome 12 quilos de ração”, comparou.
O pesquisador também apresentou a técnica de Alimentação Diferenciada de Terneiro (ADT), uma forma de permitir que os pecuaristas que trabalham somente com cria sigam com os terneiros na fase de recria, aumentando a rentabilidade do negócio. Para que haja retorno, o segredo nessa técnica está em ajuste na proteína, baixo nível de fibra e alimento à disposição na dieta.
O evento foi encerrado pelo presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto. Ele anunciou que devem ser realizadas pelo menos mais três etapas do seminário “De Onde Virão os Terneiros?”, que foi realizado pela primeira vez em 2012, em Santa Maria. E fez um prognóstico para a atividade. “O avanço da soja na Metade Sul tem um lado positivo para a pecuária, já que teremos de buscar um produto melhor, e a planta deixa subprodutos positivos na propriedade”, comentou Sperotto. Ao fim da programação em Esteio, os presentes foram convidados a avaliar os terneiros angus nas mangueiras do Parque Assis Brasil, onde irão a pista amanhã, a partir das 14h, na XI Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas e 2ª Feira de Ventres Selecionados.
O seminário “De Onde Virão os Terneiros?” é organizado pelo Sistema Farsul, em parceria com Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoio de Zero Hora e patrocínio do Juntos Para Competir, um programa desenvolvido por Farsul, Senar-RS e Sebrae.
De acordo com Simeone, engenheiro agrônomo e professor da Universidade da República Oriental do Uruguai, o desmame precoce deve ser feito nas matrizes que apresentam pior condição corporal, a fim de deixar todas as vacas com nível acima de 4, em escala de 1 a 8, e de se obter uma taxa de nascimento de 85% na propriedade. “A lógica do DPC é a transferência do alimento para a fase em que o animal é mais eficiente”, complementa o pesquisador. O custo futuro, na fase de terminação, desses animais confinados quando terneiros, será menor, explicou o pesquisador.
A pesquisa sobre DPC feita no Uruguai trabalhou com terneiros desmamados aos 60 dias, recebendo 4,5 quilos de ração por dia e ganhando 1,226 quilos por dia, até atingir 240 quilos (os animais entraram com uma média de 70 quilos e passaram aproximadamente 140 dias no confinamento). “É praticamente o mesmo que ganha um boi por dia, com a diferença que o boi consome 12 quilos de ração”, comparou.
O pesquisador também apresentou a técnica de Alimentação Diferenciada de Terneiro (ADT), uma forma de permitir que os pecuaristas que trabalham somente com cria sigam com os terneiros na fase de recria, aumentando a rentabilidade do negócio. Para que haja retorno, o segredo nessa técnica está em ajuste na proteína, baixo nível de fibra e alimento à disposição na dieta.
O evento foi encerrado pelo presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto. Ele anunciou que devem ser realizadas pelo menos mais três etapas do seminário “De Onde Virão os Terneiros?”, que foi realizado pela primeira vez em 2012, em Santa Maria. E fez um prognóstico para a atividade. “O avanço da soja na Metade Sul tem um lado positivo para a pecuária, já que teremos de buscar um produto melhor, e a planta deixa subprodutos positivos na propriedade”, comentou Sperotto. Ao fim da programação em Esteio, os presentes foram convidados a avaliar os terneiros angus nas mangueiras do Parque Assis Brasil, onde irão a pista amanhã, a partir das 14h, na XI Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas e 2ª Feira de Ventres Selecionados.
O seminário “De Onde Virão os Terneiros?” é organizado pelo Sistema Farsul, em parceria com Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoio de Zero Hora e patrocínio do Juntos Para Competir, um programa desenvolvido por Farsul, Senar-RS e Sebrae.
Agrolink com informações de assessoria
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