terça-feira, 5 de junho de 2012

Governo do RS libera contrapartida a projetos desenvolvidos pela Fepagro



Projetos beneficiam qualidade genética e sanidade dos rebanhos
 
A Secretaria Estadual da Fazenda liberou a contrapartida do Estado para a realização de quatro projetos desenvolvidos pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), com financiamento do governo federal. Entre as iniciativas apoiadas está o Programa Estadual de Incremento da Qualidade Genética da Pecuária de Carne e Leite (Dissemina). No total, a contrapartida do Estado aos quatro projetos totaliza mais de R$ 1 milhão em investimentos na pesquisa agropecuária gaúcha.

O Programa Dissemina teve liberados R$ 461,11 mil de contrapartida do Estado. O programa pretende distribuir material genético a custo zero e nitrogênio líquido a preço de custo aos agricultores, através de responsáveis técnicos indicados pelas prefeituras. O projeto piloto acontecerá em 21 municípios dos pólos de Bagé, Canguçu e Jaquirana. O Dissemina integra o "Programa Carne Gaúcha, A Melhor Carne do Mundo" e conta com um aporte de R$ 1 milhão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Projeto SANIMARS (Apoio à pesquisa e desenvolvimento sanidade animal no Rio Grande do Sul) realizadas no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), unidade da Fepagro referência em sanidade animal, receberá R$ 425,04 mil do governo do Estado. O objetivo é fortalecer a capacidade do IPVDF de atender as demandas estaduais do agronegócio no que diz respeito à sanidade animal dos rebanhos. Esse projeto recebeu financiamento de R$ 1,6 milhão da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).

O Projeto de Elaboração de Inoculantes baseados em bactérias promotoras do crescimento vegetal receberá um reforço de R$ 86,08 mil do governo do Estado, contrapartida ao investimento de R$ 429 mil feito pela União. A pesquisa busca desenvolver microorganismos que substituam total ou parcialmente os fertilizantes químicos nas culturas do milho e do trigo, numa proposta de agricultura sustentável. O Laboratório de Microbiologia Agrícola, necessário para o isolamento das bactérias promotoras do crescimento vegetal obteve um aporte de R$ 35 mil do governo do Estado, contrapartida a R$ 140 mil do governo federal.

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