CONTRÁRIOS
Segundo Hildegardo Nunes, a taxação da exportação do gado vivo tem despertado posição contrária no setor produtivo de todo o país. O secretário esclarece que no Pará não é diferente. Tanto que como presidente do Conselho do Agronegócio encaminhou informações sobre a atividade no Pará aos ministros da Agricultura, Indústria e Comércio e das Relações Exteriores – integram a Camex. Ele disse que, além da CNA, já obteve resposta de apoio também do Ministério da Agricultura.
Segundo Hildegardo, há um excedente da produção bovina no Pará, mas que o parque frigorífico local ainda é insuficiente para absorver. Toda essa superoferta reflete na defasagem de preço, em relação à média nacional, como explica Nunes. Mas, no passado, a defasagem de preço já foi bem maior, já alcançou até 25%. Hoje, oscila entre 5% e 10%. “Se essa taxação for aprovada, o Pará será o maior prejudicado, pois contribui com 90% das vendas de boi vivo pro exterior”, enfatiza.
Atualmente, a arroba do boi é comercializada a R$ 100 no país. No Pará, esse valor cai entre 5% e 10%. Porém, acentua o secretário, os países árabes que comercializam o gado brasileiro exigem o animal vivo por motivos religiosos e a Venezuela, porque tem um parque frigorífico funcionando. “Se o Brasil não oferecer o gado vivo, outros países o farão. Não vão substituir o boi vivo por carne”, esclarece.
FONTE: Diário do Pará
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