De acordo com o diretor de Programas da Área Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Márcio Rezende, as alterações no serviço partiram das exigências de fiscalização dos produtos nacionais pelos países europeus.
Rezende informou que o novo Sisbov funcionará de maneira integrada com os sistemas existentes para a saúde pública e saúde animal, através de ferramentas ligadas à tecnologia da informação que visam facilitar o gerenciamento das certificações. “Além disso, é necessário adaptar o sistema de rastreabilidade aos sistemas produtivos, principalmente ao trabalho dos produtores, para facilitar o cruzamento de informações. Com a nova regra, todas as exigências do setor serão seguidas, e a burocracia de documentações irá diminuir", completa.
O novo Sisbov também terá como foco, a identificação individual dos animais que serão destinados ao abate para exportação. O objetivo é permitir que o produtor escolha os animais que serão identificados individualmente.
O serviço levará em conta a realidade do sistema produtivo brasileiro. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as propriedades no Brasil possuem maior quantidade de rebanhos em comparação com propriedades da Europa. E a nova regra pretende considerar as dificuldades de lidar com toda a informação em condições de produção extensiva.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)
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